Os dias vão passando e a ansiedade para a estreia do Fluminense no Mundial de Clubes vai diminuindo. O Tricolor parte na noite desta terça (12) para Jidá, na Arábia Saudita. Assim como aconteceu nas quartas de final e na semifinal da Libertadores, a torcida prepara novamente um AeroFlu para se despedir dos jogadores antes da viagem.
O Fluminense chega na manhã de quarta-feira no país saudita e de lá já começa a preparação para a semifinal da competição contra Ah-Ahly, do Egito, Al-Ittihad, da Arábia Saudita, ou Auckland City, da Nova Zelândia. Caso avance para a final, o Flu tem chances de enfrentar o Manchester City, da Inglaterra, em um duelo que muitos aguardam.
SONHOS FORAM FEITOS PARA SER REALIZADOS
Se a Libertadores foi um sonho mentalizado desde o início do ano, e no final ele foi realizado, por quê não sonhar também com o Mundial? Cano já tem a competição como seu novo maior sonho.
— Meu maior sonho é vencer o Mundial de Clubes. É só o que penso agora, no curto prazo. No longo prazo meu maior sonho é competir novamente, ganhar mais coisas, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro, Recopa, outra Libertadores. Eu vivo meu sonho no Fluminense — disse em entrevista à Trivela.
Porém, o Fluminense não terá facilidade nesse Mundial, principalmente em sua chave. Os comandados de Fernando Diniz possuem chances de pegar times perigosos como o Al-Ahly, do Egito, que recentemente, nas suas últimas participações na competição, tem dado muito trabalho.
Há a possibilidade também de enfrentar os anfitriões, o Al-Ittihad, que não vive o seu melhor momento . Atualmente o clube é o quinto no Campeonato Saudita e recentemente tiveram seu técnico, o português Nuno Espírito Santo, demitido. Rapidamente os sauditas agiram e trouxeram o argentino Marcelo Gallardo, ex-River Plate. No time, alguns nomes chamam a atenção, como o francês Karim Benzema, vencedor da Bola de Ouro em 2022, o também francês N’Golo Kanté, que foi por muitos anos peça chave no Chelsea, e o brasileiro Fabinho, ex-Liverpool, e que é um Moleque de Xerém.
NA OUTRA CHAVE…
Caso avance para a final, o Fluminense pode enfrentar o Manchester City. Por curiosidade, ambos fazem a sua estreia na competição após vencerem a Libertadores e Champions League, respectivamente, pela primeira vez em suas histórias.
O confronto é o mais aguardado, muito pelo possível duelo entre Fernando Diniz e Pep Guardiola, onde acredita-se ser um choque de modelos opostos de jogo, onde o brasileiro é adepto a um estilo de jogo aposicional, enquanto o espanhol prefere um modelo mais posicional.
— Nos times do Guardiola, com dois minutos você vê que os jogadores obedecem a um espaço. Quem está na direita fica na direita, quem está na esquerda fica na direita e a bola chega naqueles espaços. Claro que o Guardiola foi modificando, os laterais, como o Cancelo, passam. O jeito que eu vejo nesse momento é quase que aposicional. Os jogadores migram de posição. É um jogo mais livre, a gente se aproxima nos setores do campo e nesses setores, há trocas de posição. Acho que isso tem a ver mais com a cultura do nosso futebol — disse Diniz em entrevista no ano passado.
Além disso, podemos ter o embate entre dois dos maiores fazedores de gol nos últimos dois anos. Germán Cano e Haaland podem se encontrar na final. Entretanto, o norueguês é dúvida para o Mundial por um estresse ósseo no pé .
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A ESTREIA
A aguardada estreia do Fluminense no Mundial de Clubes acontece no dia 18, às 15h, contra o vencedor das quartas de final entre Ah-Ahly, do Egito, e o vencedor das oitavas, que será decidido hoje no mesmo horário entre Al-Ittihad, da Arábia Saudita, e Auckland City, da Nova Zelândia.
Mesmo tendo alguns possíveis adversários complicados, todo dia é dia 22 de dezembro pro Fluminense. O Tricolor quer o mundo e o mundo quer ser tricolor.