O vento novamente atrapalhou as regatas de quartas-de-final da SSL Gold Cup, a Copa do Mundo da Vela.
Apenas oito barcos conseguiram navegar no dia. Brasil e Chile ficaram esperando, mas as condições não vingaram nas Gran Canárias, na Espanha.
A comissão abriu as disputas já no período da tarde e Espanha e Grã-Bretanha venceram suas regatas.
Chile, Holanda, Alemanha e Hungria não foram para a água, assim como o Brasil de Robert Scheidt, que ocupa a terceira colocação.
”Neste tipo de evento, devemos estar prontos para qualquer coisa. Hoje teve um vento extremamente fraco, a gente não conseguiu fazer a regata”.
”Agora amanhã são duas provas com muitos pontos em jogo. Então será importante entrar com tudo e manter as nossas chances vivas de passar para a próxima rodada”, contou Robert Scheidt.
A Austrália lidera seguida de Portugal, já a Nova Zelândia é a lanterna.
Quando foi a vez de ambos os grupos, não havia mais rajadas na raia espanhola e nem tempo hábil para disputas com a luz do dia.
”O grupo aprendeu muito com a regata do dia anterior e vamos esperar para que o vento sopre um pouquinho melhor”.
Nesta quarta-feira (29), os grupos do Brasil e do Chile teoricamente terão duas regatas para serem realizadas.
A organização deixou a quinta-feira (30) para a prova final com peso dobrado, mas caso não se completem três, a sexta-feira (1º), que seria dia livre, entra no cronograma oficial.
Com semelhança das principais Copas do Mundo em outros esportes, a SSL Gold Cup é um evento de igualdade de oportunidades com barcos SSL47.
O barco brasileiro ganhou em 2022 o patrocínio da Sertrading, uma das maiores empresas de comércio exterior do país, e da Subsea 7 S.A., que apoiarão o time.
Além da marca de mochilas e equipamentos para atividades outdoor Allcatrazes.
A união entre Sertrading e Subsea 7 S.A com a Seleção Brasileira de Vela foi idealizada por Bruno Prada, companheiro de Robert Scheidt nas medalhas de Pequim 2008 e Londres 2012, e CEO do barco brasileiro.