Olimpíadas - Vôlei

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Vôlei nos Jogos Olímpicos
Divulgação
Vôlei nos Jogos Olímpicos

O vôlei nasceu praticamento junto com as Olimpíadas e entrou para os Jogos para ficar. Em 1996, em Atlanta, nos Estados Unidos, a modalidade ganhou um "irmão" na competição, o vôlei de praia. Se somarmos as provas de quadra e praia e os times masculino e feminino, o Brasil já tem 20 medalhas e chega à edição 2016 com chances reais de aumentar esse número jogando em casa, no evento do Rio de Janeiro.


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O esporte foi criado em 1985, um ano antes da primeira Olimpíada, por William G. Morgan, em Massachussets, nos Estados Unidos. Ele pensava que o basquete era um esporte de muito contato e intenso e, com influência do tênis, colocou uma rede para separar os times. Assim nasceu o vôlei

A modalidade virou olímpica na edição de Tóquio, em 1964, e não saiu mais do calendário. A seleção brasileira participou de todas as edições e volta ao Rio 2016 como um das favoritas, tanto no masculino quanto no feminino. 

Medalhas do vôlei de quadra

E foram as Olimpíadas que ajudaram a popularizar o vôlei no país. A equipe masculina ficou com o vice no Campeonato Mundial em 1982 e chegou para os Jogos de Los Angeles, em 1984, como um time a ser respeitado. Com nomes como Montanaro, Renan e William, a seleção foi avançando e se classificou para a final. Foi derrotada pela potência Estados Unidos, mas a medalha rendeu o nome de "Geração de Prata" para aqueles jogadores e os colocou no cenário mundial. 

Brasil conquistou o ouro no vôlei de quadra nas Olimpíadas de Barcelona
Divulgação/FIVB
Brasil conquistou o ouro no vôlei de quadra nas Olimpíadas de Barcelona

Em 1992, em Barcelona, inovando o esquema tático sob o comando de José Roberto Guimarães - alterando jogadores de meio e ponta -, o Brasil voltou ao pódio. Com um ace de Marcelo Negrão, venceu a Holanda e conquistou o ouro, o primeiro em esportes coletivos para o país. 

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A seleção masculina ainda foi bicampeã em Atenas, 2004, sob o comando de Bernardinho. Depois, ficou com a prata em Pequim, 2008, e em Londres, 2012. 

José Roberto Guimarães trocou os homens pelas mulheres e voltou às Olimpíadas. Em Atenas, a equipe brasileira feminina era apontada como favorita, mas parou na Rússia na semifinal no memorável jogo dos 24 a 19. Mesmo com tamanha vantagem, as brasileiras não conseguiram fechar o set e acabaram derrotadas.

Quatro anos depois, em Pequim, o Brasil superou a fama de amarelar em momentos decisivos e conquistou o ouro. Em Londres, 2012, a seleção faturou o bicampeonato e o Zé Roberto, além de ser o único brasileiro campeão olímpico no masculino e no feminino, somou mais uma medalha no currículo. 

Seleção feminina de vôlei faturou o bi nos Jogos de Londres
Divulgação/FIVB
Seleção feminina de vôlei faturou o bi nos Jogos de Londres

A seleção feminina ainda foi bronze nos Jogos de 1996 e 2000.

Da quadra para a areia

Depois de ganhar fama ao redor do mundo nas quadras, o esporte saiu dos ginásios e foi para as areias. Em meados de 1920, americanos começaram a jogar vôlei de praia nas areias da Califórnia. Anos depois, em 1947, os Estados Unidos tiveram o primeiro torneio da nova modalidade. 

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O vôlei de praia entrou para o cenário olímpico em Atlanta. E se os americanos foram os pais desse esporte, o Brasil pode ser considerado o filho prodígio. Nos Jogos de 1996, o ouro no masculino ficou com a dupla dos Estados Unidos Karch Kiraly e Kent Steffes. Já no feminino, domínio absoluto para as brasileiras. Sandra Pires e Jaqueline levaram o ouro, o primeiro para mulheres do país, e Monica e Adriana saíram com a prata. 

Brasil dominou o pódio no vôlei de praia em Atlanta
Divulgação/CBV
Brasil dominou o pódio no vôlei de praia em Atlanta

Nas outras edições, o Brasil seguiu no pódio. As duplas Zé Marco/Ricardo e Shelda/Adriana Behar foram prata em Sydney, 2000, enquanto Adriana, jogando agora com Sandra, foi bronze. Em Atenas, 2004, o Brasil voltou ao lugar mais alto do pódio com o ouro de Ricardo e Emanuel. Shelda jogou mais uma vez com Adriana Behar e elas repetiram a prata. 

As medalhas continuaram em Pequim e Londres. Em 2008, prata, com Márcio/Fábio Luiz, e bronze, com Ricardo/Emanuel. Em 2012, prata para Alisson/Emanuel e bronze para Larissa/Juliana. 

Onde assistir no Rio

Maracanãzinho (vôlei de quadra)
Rua Professor Eurico Rabelo - Maracanã

Arena de Vôlei de Praia (vôlei de praia)
Avenida Atlântica, Posto 2 - Copacabana

Data e horário das competições

06 a 21 de agosto, das 09h30 às 00h30 (vôlei de quadra)

06 a 18 de agosto, das 10h00 às 01h00 (vôlei de praia)

Brasil no Rio 2016

Para as OIimpíadas em casa, as seleções do Brasil seguem como favoritas. Na quadra, o time de Zé Roberto busca o tri e vem embalado pelo título do Grand Prix. No masculino, a equipe de Bernardinho tenta esquecer as últimas finais, quando perdeu para Estados Unidos e Rússia respectivamente, e tenta voltar ao lugar mais alto do pódio. 

Na praia, Larissa faz dupla com Talita e tenta o ouro que escapou quando fazia dupla com Juliana e era a favorita, em 2012. Ágatha e Bárbara Seixas formam a outra dupla nacional. Entre os homens, Alisson, que jogou com Emanuel em Londres, agora atua ao lado de Bruno Schmidt. Evandro e Pedro Solberg, filho da ex-jogadora Isabel, completam o cenário dos brasileiros. 

Potências no Rio 2016

Na quadra, alguns times podem atrapalhar o caminho do Brasil rumo ao ouro olímpico. Tanto no masculino quanto no feminino, Estados Unidos e Rússia são potências importantes. 

Rússia, do gigante Dmitriy Muserskiy, foi campeã em Londres e volta como potência nos Jogos do Rio
Divulgação/FIVB
Rússia, do gigante Dmitriy Muserskiy, foi campeã em Londres e volta como potência nos Jogos do Rio

No vôlei de praia, o Brasil não lidera o ranking em nenhum dos gêneros e os atletas vão encarar os melhores do mundo. No masculino, a dupla líder é Lucena/Dalhausser, dos Estados Unidos. No feminino, as alemãs Ludwig/Walkenhorst são as melhores do mundo na atualidade, seguida pelas americanas Walsh Jennings/Ross. Ambas estão no caminho do Brasil rumo ao ouro olímpico. 

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