Imane Khelif, boxeadora que reprovou um teste de gênero antes do Mundial de Boxe de IBA de 2023, e que derrotou Anna Luca Hamori, da Hungria, nas quartas de final do torneio da categoria até 66 kg do boxe nos Jogos Olímpicos de Paris, se pronunciou pela primeira vez após a polêmica.
A argelina confirmou a informação de que ela não é uma atleta trans. Cabe ressaltar que, com a vitória deste sábado, a argelina já garantiu uma medalha na edição francesa das Olimpíadas, devido ao fato de que no boxe olímpico, não há disputa pelo bronze, portanto, todos os semifinalistas estão confirmados no pódio.
“Quero dizer ao mundo inteiro que sou mulher e continuarei mulher. Eu dedico esta medalha ao mundo e a todos os árabes, e digo a vocês, vida longa à Argélia”, disse Khelif.
No ano passado, a Associação Internacional de Boxe (IBA), representada pelo presidente Igor Kremlev, informou que testes realizados para o mundial apontaram que Khelif e a taiwanesa Lin Yu-ting "tinham cromossomos XY e foram, portanto, excluídas dos eventos esportivos". Essa Associação, porém, está descredenciada.
A boxeadora Imane Khelif representou as cores da Argélia nos Jogos Olímpicos pela segunda edição seguida. Em Tóquio, ela acabou sendo eliminada nas quartas de final contra Kellie Harrington, da Irlanda. A boxeadora tem 25 anos.
Veja abaixo galeria de fotos da boxeadora Imane Khelif:
