Durante a vitória do Brasil sobre a França por 1 a 0 neste sábado (3), em jogo válido pelas quartas de final do torneio de futebol feminino dos Jogos Olímpicos de Paris, a árbitra norte-americana Tori Penso deu 24 minutos de acréscimos nas duas etapas (6 minutos no primeiro tempo e 18 minutos na etapa final), número que irritou as brasileiras no final do confronto.
O tempo acrescido pela estadunidense quase superou o recorde histórico de Copas do Mundo, protagonizado pelo brasileiro Raphael Claus, que deu 27 minutos complementares (14 minutos na etapa inicial e 13 no segundo tempo) na partida entre Inglaterra e Irã, válida pela fase de grupos do torneio internacional.
O principal motivo do grande aumento de acréscimos nos últimos torneios entre seleções é a nova estratégia da FIFA para combater o tempo perdido durante os jogos.
De acordo com informações divulgadas pelo jornalista Hugo Balassone, do canal argentino "TyC Sports", a arbitragem dos Jogos Olímpicos de Paris segue a recomendação da entidade de utilizar um cronômetro, comandado pelo VAR, para calcular com exatidão o tempo de bola parada durante as partidas.
A partida entre Argentina e Marrocos, válida pela fase de grupos das Olímpiadas, também foi alvo de polêmicas devido ao número elevado de minutos acrescidos. Na ocasião, o sueco Glenn Nyberg deu 15 minutos de tempo complementar na última etapa.
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