Devido à uma suspensão nos Jogos Olímpicos de Tóquio, o atleta de levantamento de peso, Fernando Reis, desabafou em suas redes sociais sobre o ocorrido e nega uso de doping, alegando que um nódulo no cérebro causou uma alta liberação de hormônio no corpo.
— Recebi com muita surpresa e descontentamento a notificação do resultado analítico adverso em meus níveis hormonais indicando uma alteração no meu nível de hormônio de crescimento. Sou um dos atletas mais testados do mundo. Durante minha carreira, fiz 65 só nos últimos 10 anos. Sempre cumpri à risca as regras e padrões antidoping estabelecidos e não o faria diferente num momento em que estava tão próximo de atingir os meus objetivos.
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Após receber a notícia de que seria suspenso nos Jogos Olímpicos, imediatamente, Fernando Reis procurou um advogado para poder "esclarecer o possível mal-entendido". Na ocasião, o advogado recomendou que o atleta buscasse ajuda médica.
— Eles [médicos] recomendaram que eu fizesse uma ressonância magnética do cérebro para avaliar minha glândula pituitária [responsável pela produção de hormônios]. Após os resultados dos exames, foi descoberto um nódulo em minha glândula pituitária que potencialmente está causando a liberação de níveis elevados de hormônio.
(Veja na galeria abaixo fotos do atleta de levantamento de peso)
Considerado como a esperança de medalha em Tóquio, Fernando Reis foi suspenso no dia 16 de julho e nem sequer viajou para o Japão. A CBPL (Confederação Brasileira de Levantamento de Peso) confirmou que o atleta havia testado positivo para o Hormônio do Crescimento, enquadrado no grupo S2 do Código Mundial Antidoping.
Neste caso, a substância não pode ser produzida em grande quantidades pelo corpo humano de acordo com a idade do atleta, de 31 anos, sendo consumida por injeção. O que no caso, contraria a ideia de que houve uma contaminação. No dia 11 de junho, o exame foi feito de forma surpresa, no Rio de Janeiro, onde o halterofilista estava se preparando para os Jogos Olímpicos.