Com o objetivo de divulgar e promover o jiu jitsu como esporte olímpico no futuro, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, organizou uma série de atividades com atletas, crianças, jovens de comunidades do Rio de Janeiro e representantes de federações esportivas, entre outras pessoas ligadas ao esporte e à cultura.

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"Hoje damos o pontapé inicial para esse sonho de tornar o jiu jitsu um esporte olímpico que, apesar de sua origem oriental, é conhecido como sendo brasileiro", declarou Picciani, que também é praticante do esporte. Lembrando que, para Tóquio 2020, o COI (Comitê Olímpico Internacional) já confirmou a inclusão de surfe, caratê, beisebol, skate e escalada.

Jiu jitsu não é um esporte olímpico
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Jiu jitsu não é um esporte olímpico

Picciani lembrou que o Brasil hoje é o local com o maior número de praticantes de jiu jitsu no mundo e que o esporte é praticado em muitos países e em todos os continentes. Ele ressaltou também que o esporte inspirou o MMA, que tem o UFC como principal evento. "Essa é uma campanha que tem a cara do Brasil e vamos reunir todas as federações nacionais para pleitear junto ao Comitê Olímpico".

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Dia de homenagem

O professor Robson Gracie, um dos pioneiros e principais responsáveis pelo desenvolvimento do estilo no Brasil foi homenageado no evento. "O jiu jitsu tem tudo pra ser um esporte olímpico, tem todas as regras, temos competições em mais de 70 países do mundo. Nos Emirados Árabes todos os oficiais têm que ter faixa-preta", disse. "Quem inventou o esporte foram os monges para se defender e defender a comunidade, sem machucar o oponente", explicou Robson.

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O professor Gustavo José da Silva Soares Castilho, que é faixa-preta de jiu jitsu, dá aula para cerca de 20 crianças e 20 adultos em Bonsucesso, na zona norte do Rio. Ele levou alguns dos alunos para a apresentação. "O jiu jitsu forma caráter, tira muita criança de caminho ruim, do ócio, além de aprender a se defender. Você fica mais tranquilo, mais tolerante, torna-se uma pessoa mais legal", finalizou.

*Com Agência Brasil

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