O trabalho de desmontagem da Arena de Vôlei de Praia dos Jogos Olímpicos Rio 2016 em Copacabana, zona sul do Rio, permanece interditado por decisão do Ministério do Trabalho. Auditores fiscais do Ministério do Trabalho identificaram na terça-feira (6) diversas situações de grave e iminente risco à saúde e à integridade física dos trabalhadores que desmontavam a arena.

Arena do Vôlei de Praia, em Copacabana
Divulgação
Arena do Vôlei de Praia, em Copacabana

Durante a ação, os fiscais verificaram que o transporte de acessórios e materiais por içamento estava ocorrendo sem que a área de circulação de pessoas fosse isolada. Também não foi providenciada a vistoria dos equipamentos de guindaste e a análise de risco para o trabalho em altura.

Os auditores da Superintendência Regional do Trabalho no Rio de Janeiro pediram providências ao Comitê Rio 2016 para que seja interrompida a interdição. Para o trabalho em condições atmosféricas adversas, por exemplo, deverá ser instalado um sistema que permita a medição dos ventos nos guindastes do canteiro, de modo que os trabalhos voltem a ocorrer.

A retomada das atividades deverá ser precedida da emissão do Termo de Suspensão de Interdição. Segundo o Ministério do Trabalho, durante a paralisação dos serviços, em decorrência da interdição, os empregados devem receber como se estivessem trabalhando.

Além da desmontagem da estrutura, também foi interditado o serviço de retirada dos postes de iluminação instalados na praia.

Até a publicação da matéria, o Comitê Rio 2016 não tinha se posicionado sobre a interdição da arena instalada na Praia de Copacabana.

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