Rio 2016: 90% dos atletas que disputarão Paralimpíada recebem Bolsa Atleta

Ao todo, 262 paratletas são beneficiados por Bolsa Atleta de R$ 370 a R$ 15 mil

 Terezinha Guilhermina bateu a marca paralímpica nas eliminatórias dos 100m T11 no Estádio Olímpico
Foto: Marcio Rodrigues/CPB
Terezinha Guilhermina bateu a marca paralímpica nas eliminatórias dos 100m T11 no Estádio Olímpico

A Paralimpíada 2016 começa a ser disputada a partir do dia 7 de setembro, no Rio de Janeiro. Por 11 dias, o mundo voltará os olhos novamente para a cidade carioca, para acompanhar 4.350 paratletas competirem representando a bandeira de 160 países, entre eles, é claro, o Brasil.

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A delegação brasileira competirá com o maior número de participantes de sua história em Paralimpíadas. Serão 289 representantes do país-sede competindo em todas as 23 modalidades em disputa nos Jogos Paralímpicos do Rio. Dentre eles, 262 atletas que são patrocinados pelo programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.

Segundo dados do Ministério do Esporte, em 2016, 6.152 atletas, sendo 1.202 paralímpicos, de todo o país estão sendo contemplados com o auxílio. O programa Bolsa Atleta, criado em 2005, visa apoiar atletas independentemente de sua condição econômica, em seis categorias de bolsas, com valores que vão de R$ 370 a R$ 15 mil. Na Paralimpíada Rio 2016, serão 93 atletas da categoria Pódio, 59 da categoria Internacional, 56 da categoria Nacional e 54 da categoria Paralímpica. 

Esses benefícios são pagos de acordo com o grau de competição de cada atleta, como listado abaixo:

- Atleta de Base (R$ 370,00);

- Estudantil (R$ 370,00);

- Nacional (R$ 925,00);

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- Internacional (R$ 1.850,00);

- Olímpico/Paralímpico (R$ 3.100,00);

- Pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil).

Preparação Rio 2016

Durante o ciclo de 2016, a preparação das seleções paralímpicas permanentes em diversas modalidades, como atletismo, basquete em cadeira de rodas e judô, contou com o suporte financeiro do governo federal.

Desde 2010, foram firmados 17 convênios entre o Ministério do Esporte e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), totalizando R$ 67,3 milhões. O investimento proporcionou o treinamento de atletas no Brasil e no exterior, além da participação em competições internacionais.

A fase final de preparação foi realizada no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, localizado em São Paulo. O centro é o maior do mundo em número de modalidades contempladas: 15 no total. A unidade, na capital paulista, está dividida em 11 setores que englobam áreas esportivas de treinamento, hotel, centro de convenções, laboratórios, condicionamento físico e fisioterapia.

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Para a construção do centro de treinamento foram investidos R$ 187 milhões, oriundos do Ministério do Esporte e R$ 115 milhões do Governo de São Paulo. Dos recursos do governo federal, R$ 167 milhões foram para a construção do local, que está sob a gestão do Comitê Paralímpico Brasileiro, e outros R$ 20 milhões para a equipagem.

A Paralimpíada 2016 será disputada entre os dias 07 e 18 de setembro, no Rio de Janeiro. Esportistas contemplados pelo Bolsa Atleta, como Terezinha Guilhermina, do atletismo, são uma das grandes esperanças de medalha nos Jogos.