Dona de três ouros paralímpicos, Terezinha Guilhermina já correu até com Bolt

Velocista é uma das maiores esperanças de medalha para o Brasil na Rio 2016

Guilhermina no pódio com os dois ouros (nos 100m e nos 200m T11) conquistados em Londres 2012
Foto: CPB
Guilhermina no pódio com os dois ouros (nos 100m e nos 200m T11) conquistados em Londres 2012

A velocista Terezinha Guilhermina, uma das maiores promessas de medalhas para o Brasil nos Jogos Paralímpicos 2016, que serão disputados entre os dias 07 e 18 de setembro no Rio de Janeiro, já está acostumada com o lugar mais alto do pódio.

Terezinha, que só começou a correr aos 22 anos, conquistou por três vezes o ouro no atletismo paralímpico. O primeiro deles na disputa dos Jogos Paralímpicos de Pequim, em 2008, nos 200m, e os demais em Londres 2012, nos 100m e 200m.

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Guilhermina nasceu com retinose pigmentar, doença congênita que causa a perda gradual da visão, e foi o insucesso na natação que levou Terezinha para o atletismo, como recordou em entrevista ao site do Comitê Paralímpico Internacional. "Eu tentei a natação primeiro, porque já tinha um maiô, mas não tinha dinheiro para comprar tênis de corrida. Como eu queria correr, contei a história para minha irmã e ela me emprestou os tênis dela."

Com os tênis emprestados, Terezinha Guilhermina daria o primeiro passo para uma carreira recheada de sucesso no paradesporto. Além dos três ouros, a velocista ainda conta com uma prata e dois bronzes. Seu currículo a coloca como uma das principais esperanças de medalhas na Rio 2016.

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Corrida com Bolt

Em 2015, Guilhermina teve a oportunidade de ser guiada pelo jamaicano Usain Bolt, que se consagrou na Rio 2016 como o maior nome do atletismo olímpico e mundial, durante exibição da modalidade realizada no Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro.

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Na ocasião, o atleta esteve no Brasil para participar de ação promocional do Desafio Mano a Mano, e foi o guia para a brasileira na prova de 50m. “Foi um sonho realizado”, disse Guilhermina.