O hipismo é um dos esportes mais democráticos quando nos referimos a idade. Dos mais jovens aos mais experientes, a modalidade pode ser praticada por todos. Tanto em hípicas quanto em grandes eventos esportivos, como os Jogos Olímpicos, é possível ver jovens competindo com senhores em seus setenta e poucos anos.
Esporte em família? No hipismo, isso é muito mais comum do que imagina
É do hipismo, por exemplo, um dos dados mais curiosos das Olimpíadas: o segundo atleta mais velho de todos os tempos na disputa do maior evento do mundo. Em 1936, o austríaco Arthur Von Pongracz participou da Olimpíada de Berlim com 72 anos e 59 dias. Ele é o segundo atleta mais velho da história olímpica, perdendo apenas para o atirador sueco Oscar Swahn, que tinha 72 anos e 281 dias quando disputou os Jogos da Antuérpia, em 1920.
Você viu?
Entre as mulheres, a amazona britânica Lorna Johnstone é, disparada, a mais velha a ter disputado uma Olimpíada. Ela participou da Olimpíada de Munique, em 1972, com 70 anos e seis dias. A segunda mais velha de todos os tempos é a canadense Marjory Saunders, praticante do tiro com arco, que, também em Munique 1972, competiu aos 59 anos e 184 dias.
A história mais recente, na Rio 2016, comprova que o hipismo é um esporte para ser praticado a vida toda. O britânico Nick Skelton, 58 anos, conquistou medalha de ouro na prova de salto, tornando-se o medalhista olímpico mais velho dos Jogos do Rio.
O recorde de mais jovem atleta do hipismo que competiu em Jogos Olímpicos é de uma brasileira. Em Pequim 2008, a paulista Luiza Almeida competiu aos 16 anos e 342 dias. Antes dela, o cavaleiro Rodrigo Pessoa, também do Brasil, era o mais novo, com sua participação na Olimpíada de Barcelona 1992, com 19 anos.
VEJA TAMBÉM: Cavalo que "faturou o ouro" no Rio curte férias na Inglaterra