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Presidente do COI, Thomas Bach (centro) discursou ao lado do presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman e do prefeito do Rio, Eduardo Paes
GLAUCON FERNANDES/ELEVEN/ESTADÃO CONTEÚDO
Presidente do COI, Thomas Bach (centro) discursou ao lado do presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman e do prefeito do Rio, Eduardo Paes

Em visita ao Boulevard Olímpico, nas zonas portuária e central do Rio de Janeiro, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach, minimizou os problemas registrados nas instalações da Vila Olímpica às vésperas da abertura do Rio-2016. Acompanhado do prefeito Eduardo Paes (PMDB) e do presidente do Comitê Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, o alemão procurou passar confiança em relação à organização do evento e afirmou que todos os Jogos enfrentaram problemas antes do início das competições.

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"Sempre haverá desafios. Vamos focar agora no que virá e olhar o lado bom dos Jogos", disse Bach. "Não me lembro de nenhuma Olimpíada em que o transporte público tenha funcionado 100% no primeiro dia", acrescentou.

Bach admitiu que ainda há alguns consertos a serem feitos nos apartamentos da Vila dos Atletas, mas disse estar confiante na determinação dos brasileiros e que tudo estará resolvido em até 48 horas. A ida ao local foi o primeiro compromisso do presidente do COI no Rio de Janeiro, onde desembarcou na manhã desta quarta-feira. O dirigente destacou o entusiasmo dos atletas com quem conversou ao longo do dia.

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A visita à Orla Conde, onde ficará a pira olímpica durante os Jogos, foi a segunda agenda do presidente do COI nesta visita ao Rio. O alemão agradeceu aos cariocas e aos brasileiros, elogiando a transformação sofrida pela cidade tendo a Olimpíada como catalisador. "Transformaram uma metrópole em apenas sete anos. O Brasil passa por um período difícil, sabemos disso e por isso admiramos ainda mais o que foi feito", afirmou.

Questionado sobre a decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente afastada Dilma Rousseff de não comparecer à cerimônia de abertura dos Jogos, Bach disse que o COI trabalhou próximo a ambos, mas que não vai interferir. "É uma decisão pessoal, que será respeitada", disse apenas.

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Tanto Bach quanto Paes e Nuzman evitaram dar detalhes sobre a cerimônia de abertura dos Jogos. Os três entraram rapidamente no local em que a pira, o maior símbolo olímpico, está sendo preparada. O prefeito ironizou os questionamentos, dizendo que não o deixaram ver a pira porque ele vazaria a informação.

O diretor de Comunicação do Comitê Rio-2016, Mario Andrada, confirmou apenas que haverá uma pira no Maracanã e outra na Esplanada da Candelária, onde ocorreu a visita. A primeira a ser acesa será a do estádio, durante a festa de abertura. O grande mistério permanece em torno de como a pira da Candelária será acionada. Essa será a estrutura que permanecerá acesa durante toda a competição.

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