O Comitê Olímpico do Brasil (COB) disse que a votação para definir quem será o porta-bandeira da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 "está duríssima", mas não revelou qual atleta está liderando a preferência do público. O processo de escolha, que conta com o velejador Robert Scheidt, o jogador de vôlei Serginho e a pentatleta Yane Marques, começou no domingo e teve um milhão de votos nas primeiras 24 horas. Foi a única parcial divulgada até o momento.
LEIA MAIS: "Quero ver a cara dele", diz chefe da Austrália que vai entregar canguru a Paes
Os três atletas são medalhistas olímpicos e, na avaliação do COB com perfis bem distintos para ser porta-bandeira . "São três figuras bem diferentes. O Scheidt é o maior nome da história olímpica do Brasil junto com o Torben Grael em número de medalhas. Tem o Escada (Serginho) com a história dele inteira e pelos resultados do vôlei masculino. E tem a Yane representando as mulheres", comparou Marcus Vinícius Freire, diretor executivo do COB.
LEIA MAIS: Pesquisa diz que brasileiro torcerá, mas preocupado com organização do Rio 2016
Ele lembrou que outros medalhistas, como os campeões olímpicos Sarah Menezes (judô), Arthur Zanetti (ginástica) e as jogadoras da seleção brasileira de vôlei, não foram incluídas na votação porque já terão jogos no dia seguinte à cerimônia de abertura, o que inviabiliza suas participações.
LEIA MAIS: Abertura dos Jogos mostrará País usando criatividade e musicalidade de artistas
Freire não quis revelar quem está liderando a votação, e afirmou que os três competem em igualdade. O fato de Robert Scheidt já ter sido porta-bandeira nos Jogos de Pequim-2008 também não influi na escolha, segundo o dirigente.
"O Brasil já repetiu outras vezes. João do Pulo foi duas vezes (porta-bandeira), Adhemar (Ferreira da Silva) foi duas vezes. Se tá na lista, quem quiser que vote. O primeiro dia foi um dia muito forte de votação e espero que seja assim até o próximo domingo", comentou.