A nadadora transgênero Lia Thomas, perdeu o processo que movia contra a World Aquatics - entidade reconhecida pelo COI responsável por administrar competições internacionais nos desportos aquáticos.
A atleta pedia anulação da decisão da Organização de impedir que mulheres que passaram pela transição depois dos 12 anos, competissem. Assim, Lia não poderá disputar os Jogos Olímpicos de Paris, no próximo mês.
O tribunal concluiu em uma decisão de 24 páginas que Lia Thomas “não tem direito de se candidatar para competir”. Além disso, a WA afirmou que prega a “igualdade de oportunidades”.
A atleta pedia no tribunal que retirasse a regra da World Aquatics de que mulheres que passaram pela transição depois dos 12 anos estavam proibidas de competir.
“A World Aquatics está empenhada em promover um ambiente que promova a justiça, o respeito e a igualdade de oportunidades para atletas de todos os géneros e reafirmamos este compromisso”, disse parte de documento.
“O painel conclui que, uma vez que a atleta não tem o direito de participar de um "Evento de Elite" dentro do significado da Política da USA Swimming, muito menos de competir em uma competição da WA, o que ocorre após o registro na WA antes de uma competição ou ao estabelecer um desempenho que leva a um pedido de registro como recorde mundial da WA, ela simplesmente não tem o direito de se envolver com a elegibilidade para competir em competições da WA”, concluiu.
Segundo informações do jornal The Guardian, a World Aquatics insiste que está fazendo tudo o que pode para ser inclusiva e introduziu uma categoria "aberta" para nadadores transgêneros.