O desafio por equipes terá disputas em São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Campinas e vai oferecer a maior premiação do hipismo brasileiro; conheça
O hipismo brasileiro vai ganhar uma nova e emocionante modalidade de competição por equipes a partir de 2019: o Extreme Team’s Challenge (XTC). A série anual de disputas vai colocar cavaleiros e amazonas profissionais lado a lado com jovens promessas e amadores extremamente competitivos e com nível de habilidade altamente qualificado em locais sagrados como a Hípica Paulista.
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Idealizado e organizado pelo cavaleiro olímpico Alvaro Affonso de Mirando Neto, o Doda, e pelo cavaleiro e treinador Marcello Artiaga, o XTC contará com 8 etapas e um Playoff, que serão realizados, de abril a dezembro, em São Paulo ( Hípica Paulista ) , Rio de Janeiro, Curitiba e Campinas (SP) - sob a supervisão da Federação Paulista de Hipismo, Federação Equestre do Estado do Rio de Janeiro e Federação Paranaense de Hipismo, com a chancela da Confederação Brasileira de Hipismo. Até 16 equipes, compostas por 7 a 10 atletas, poderão participar.
A premiação total estimada do XTC 2019 é de R$ 2 milhões, sendo R$ 800 mil nas competições do XTC; R$ 700 mil para a classificação final do Ranking Anual e R$ 500 mil no Playoff. O prêmio será destinado aos donos das equipes, que poderão ser os próprios cavaleiros e amazonas. A apresentação da competição acontece nesta quinta-feira (6), às 12 horas, na sede do Clube Hípico de Santo Amaro, à rua Visconde de Taunay, 508, no bairro de Santo Amaro, em São Paulo.
As provas vão acontecer nos principais clubes hípicos das cidades citadas: Sociedade Hípica Paulista e Clube Hípico de Santo Amaro, em São Paulo; Sociedade Hípica Paranaense (em Curitiba); Sociedade Hípica Brasileira, no Rio de Janeiro; e Haras Albar, em Campinas.
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Grandes estrelas do hipismo nacional estarão presentes em todas as competições do Extreme Team’s Challenge. A expectativa é receber a elite do esporte nacional - fortes candidatos às equipes brasileiras que disputarão os Jogos Pan Americanos 2019, em Lima, e os Jogos Olímpicos 2020, em Tóquio.
Os times também irão contar com o talento das novas gerações do hipismo brasileiro. Todas as equipes deverão obrigatoriamente registrar entre seus integrantes pelo menos 2 atletas das categorias Juniores e Young Riders, de 14 a 21 anos, e Seniores, até 25 anos.
“O Extreme Team’s Challenge garante um espaço importante para que os novos talentos possam competir lado a lado com as grandes estrelas do hipismo brasileiro, incentivando a exposição dos jovens atletas a competições por equipes. Assim, estes jovens e promissores cavaleiros/amazonas das categorias de alto rendimento da modalidade Saltos de Obstáculos poderão se beneficiar da experiência e do conhecimento dos melhores da modalidade em atividade no Brasil”, diz Doda.
“O conceito Pro-Am do Extreme Team’s Challenge permite juntar em uma mesma equipe cavaleiros profisisonais, alguns com larga experiência internacional e vitórias em Jogos Panamericanos e Olímpicos, com jovens das categorias de base, que no futuro certamente representarão o Brasil nas principais competições internacionais, e também com amadores. Esta proximidade ao longo de toda a temporada, com consequente transmissão de know-how e intercâmbio de experiências, certamente irá elevar o nível técnico do esporte no Brasil”, reforça Marcello Artiaga.
Além do fomento ao esporte e da valorização dos principais cavaleiros, amazonas e cavalos, o XTC vai desenvolver ações de Responsabilidade Social e destinar um parte da renda arrecadada para as atividades relacionadas à Equoterapia dos clubes e haras nos quais as competicões serão realizadas.
O formato Extreme Team’s Challenge traz uma inovação para as competições de salto sobre obstáculos. Serão, no máximo, 16 equipes, com 7 a 10 cavaleiros ou amazonas, de diversas categorias e com idades a partir de 12 anos.
Cada atleta poderá ser registrado em apenas uma equipe. Os cavalos não necessitam de registro no XTC e podem competir ao longo do ano por diferentes equipes, desde que em diferentes competições do XTC nos Concursos de Salto Nacional (CSNs). Um mesmo cavalo não pode participar de mais de 2 provas por dia e/ou em cada competição do XCT.
As equipes terão nomes vinculados ao esporte hípico, em latim, e poderão ter seus próprios patrocinadores, limitados a 3 por equipe.
O Extreme Team’s Challenge também oferece as equipes uma “janela de transferência” de atletas entre as equipes, entre 01 e 31 de julho. “O objetivo é valorizar os atletas -cavaleiros e amazonas – decisivos nas competições, que poderão ser transferidos de uma equipe para outra, como acontece em diversos outros esportes”, explica Marcello Artiaga.
Cada competição do XTC - com exceção do Playoff, que tem uma regulamentação e formato diferenciado - conta pontos para o Ranking Anual do XTC e compreende a disputa de 4 provas, sendo 3 provas qualificativas e uma prova exclusiva, denominada “Extreme Team’s Challenge”.
As provas decisivas de cada competição do XCT serão sempre disputadas por 3 cavaleiros de cada uma das 8 melhores equipes das provas qualificativas, a 1,40 metros de altura e as faltas nos obstáculos serão convertidas em tempo. A equipe vencedora será aquela com o menor tempo total para realização do percurso, somados os resultados de seus 3 integrantes.
O Playoff do XTC acontecerá em dezembro de 2019, durante 2 ou 3 dias e não soma pontos para o Ranking Anual. Aberto a todas as 16 equipes registradas, o Playoff compreende a disputa de três provas: classificatórias para a Semifinal; e a grande Final, disputada em uma prova exclusiva e decisiva, denominada “Extreme Team’s Challenge Playoff”.
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Esta grande Final, que encerrará as competições a cada ano, será aberta as 6 melhores equipes da Semifinal e, caso as Equipes Campeã e Vice-Campeã no Ranking Anual do XTC não avancem para esta fase, o Comitê Executivo do XTC poderá, a seu critério, utilizar de “Wild Cards” e convidá-las a participar da disputa, nos mesmos moldes das provas exclusivas e decisivas de cada competicão do “Extreme Team’s Challenge” durante a temporada regular.
A Confederação Brasileira de Hipismo, as Federações Estaduais, e os Clubes e Haras (como a Hípica Paulista ) onde serão realizadas as competições do Extreme Team’s Challenge darão todo o apoio e estão convictas do sucesso do projeto. Para os principais dirigentes do esporte hípico brasileiro, o “XTC” será da maior importância para a continuidade da evolucão do hipismo brasileiro, tanto técnica como organizacional.