Rashaan Salaam atuou poucos anos na principal liga de futebol americano dos EUA, com 13 touchdowns anotados
No começo do mês de dezembro, mais precisamente no dia cinco, Rashaan Salaam, ex-jogador da NFL, foi encontrado morto dentro de um parque na cidade de Boulder, no estado norte-americano do Colorado. E após alguns dias de investigação, um relatório de perícia da polícia local confirmou que o atleta de 42 anos de idade se matou com um tiro na cabeça.
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Antes de ingressar na NFL , Salaam ganhou o cobiçado Troféu Heisman, concedido ao melhor jogador de futebol americano entre as faculdades - ele atuava na Universidade do Colorado. Em 1995, o jogador foi draftado pelo Chicago Bears, faturando o título de melhor novato do ano da NFC logo em sua primeira temporada.
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As muitas lesões prejudicaram a carreira do californiano da cidade de San Diego, que, além do Chicago Bears, também atuou com as camisas de Cleveland Browns (1999), Green Bay Packers (1999), Memphis Maniax (2001), San Francisco 49ers (2003) e Toronto Argonauts (2004). Rashaan Salaam encerrou a carreira de forma oficial em 2004.
Atuando na posição de running back, Salaam fez apenas 33 jogos na NFL, com 1.684 jardas percorridas e 13 touchdowns anotados. Aliás, ele entrou para história da liga como o jogador mais jovem a alcançar a marca de 1.000 jardas.
Análise no cérebro
O corpo médico do condado de Boulder se ofereceu para fazer uma análise no cérebro de Salaam para ETC (Encefalopatia Traumática Crônica), mas sua família negou o consentimento, citando razões religiosas. Lembrando que o ex-jogador era muçulmano.
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ETC tem sido associada à morte de vários jogadores da NFL nos últimos anos, incluindo o suicídio de Junior Seau, no ano de 2012. A doença no cérebro pode causar depressão, demência, comportamento impulsivo, tendências suicidas e instabilidade emocional, entre outros sintomas. Tudo isso por conta das fortes pancadas que sofrem na cabeça durante a carreira profissional.
