A morte do suspeito de atear fogo na maratonista Rebecca Cheptegei,
que veio a óbito na última quinta-feira, foi confirmada nesta terça-feira (10), pelo jornal queniano The Star.
Segundo informações da agência Reuters, Dickson Ndiema, ex-namorado da atleta, havia sido internado num hospital queniano por conta das queimaduras que sofreu durante o ataque que matou Rebecca.
Entenda o caso
A imprensa internacional relatou que Dickson invadiu no domingo (1) a propriedade de Rebecca Cheptegei, quando ela estava na igreja com as filhas. Quando retornaram, o suspeito jogou gasolina no corpo da atleta e ateou fogo na frente das filhas, de 9 e 11 anos, segundo o jornal The Standard.
A atleta de 33 anos, que disputou a maratona nas Olimpíadas de Paris, morreu na UTI do Moi Teaching and Referral Hospital (MTRH) na cidade de Eldoret. Ela sofreu queimaduras em mais de 80% do corpo.
O boletim policial descreveu Cheptegei e o ex-namorado como "um casal que constantemente tinha discussões familiares".
Por meio do X, antigo Twitter, o presidente do Comitê Olímpico de Uganda, Donald Rukare, denunciou "um ato covarde e sem sentido que provocou a perda de uma grande atleta". “Condenamos de modo veemente a violência contra as mulheres", afirmou.