Técnico foi suspenso pela Federação Mineira de Handebol
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Técnico foi suspenso pela Federação Mineira de Handebol

O treinador de handebol Francisco Júnior Corrêa Mota foi flagrado agredindo um atleta de 15 anos de idade num alojamento localizado na cidade de Pompéu, em Minas Gerais. Em imagens que circulam nas redes sociais, o técnico aparece empurrando o jovem e também desferindo um tapa no rosto do jogador.

O caso ocorreu há alguns dias, e a Polícia Militar não deteve Francisco por não haver flagrante. O treinador foi suspenso preventivamente pela Federação Mineira de Handebol. As informações foram divulgadas inicialmente pelo G1.

Quando a Polícia chegou ao alojamento, local da agressão, o atleta agredido já não estava no local. Porém, dentre outros treze jovens encontrados na moradia, alguns relataram que foram vítimas do técnico em casos de agressão física, importunação sexual e assédio. Assim, Francisco pode responder por agressão e importunação.

Veja abaixo o momento da agressão flagrada no alojamento:

Os adolescentes que estavam no alojamento foram encaminhados ao abrigo do município de Pompéu sob responsabilidade do Conselho Tutelar que, junto à Secretara de Desenvolvimento Social, providenciou o retorno dos atletas às suas cidades.

Treinador da Associação Esportes Solidários Gustavo Elias (Aesge), Francisco também acumula outras denúncias. No ano passado, ele foi indiciado pelo crime de injúria racial por conta de um áudio enviado insultando um atleta de 15 anos durante os Jogos Escolares de Minas Gerais (Jemg).

A Federação Mineira de Handebol e a Prefeitura de Pompéu utilizaram as redes sociais para emitirem notas de repúdio sobre o caso. No texto da FMH, eles revelam que um Procedimento Disciplinar Administrativo foi instaurado e que a suspensão preventiva do treinador se dá após o surgimento de mais de 130 denúncias contra Francisco Júnior.

Também por meio de nota, a defesa do treinador se manifestaram sobre o assunto. Veja abaixo o texto assinado por Paulino Gontijo Queiroz Cançado, Alexandre Simão de Araújo e Leonardo Gontijo Azevedo:

"Atendendo a contato feito, nos colocamos à disposição do trabalho jornalístico isento e comprometido com a apuração de fatos, através do seguinte pronunciamento: 1. Na circunstância de um momento extremamente inicial, nosso posicionamento é no sentido de ponderar que qualquer interpretação e conclusão sumariamente tomada a respeito de qualquer ocorrência policial que seja, pode se revelar uma medida um tanto quanto prematura e precipitada. 2. O que podemos assegurar, é que Francisco Júnior, assim como seus defensores, se colocam à inteira disposição das Autoridades oficiais, para proporcionar uma regular elucidação dos fatos denunciados".

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