Desde o acidente sofrido há 10 anos, o estado de saúde de Michael Schumacher, ex-piloto de Fórmula 1, é um verdadeiro mistério.
Durante todos esses anos, sua esposa Corinna luta para garantir que o desejo de privacidade do piloto seja respeitado, enquanto o sete vezes campeão mundial continua se recuperando de seu terrível acidente de esqui.
A mulher de 54 anos raramente fala sobre o marido e é considerada o centro da administração dos assuntos da família, como ajudar a carreira do filho Mick na F1.
Em uma entrevista ao The Sun, o amigo da família, Eddie Jordan - que deu a Schumacher sua grande chance na F1 com a Jordan Grand Prix em 1991 -, afirmou que a batalha constante e a pressão deixaram Corinna como uma "prisioneira".
"Já se passaram quase dez anos e Corinna não pode ir a uma festa, almoçar ou isso ou aquilo. Ela é como uma prisioneira porque todo mundo quer falar com ela sobre Michael quando ela não precisa ser lembrada disso todos os dias ou minutos", afirmou.
Ele também opinou sobre as poucas informações sobre a saúde do ex-piloto.
"A privacidade é um aspecto tão vital para o esporte, negócios e sua vida pessoal. Corinna estabeleceu algumas regras. Eu a conheço muito bem, ela é uma mulher adorável. Eu fiz um esforço para ir ver Michael nos primeiros dias e Corinna recusou, e com razão já que muitas pessoas queriam ir vê-lo. Ela disse 'nós amamos você, Eddie, e estamos envolvidos com você há muito tempo, mas precisamos de privacidade e proteção de Michael'', lembra.
Eddie gerenciou a equipe Jordan de 1991 a 2005, promovendo jovens talentos, incluindo Schumacher e seu irmão Ralf.