Ex-nadadora bielorrussa, Aleksandra Herasimenia
foi condenado a 12 anos de prisão pelo regime de seu país. A atleta que conquistou três medalhas olímpicas, duas de prata em Londres-2012, e uma de bronze no Rio-2016, está exilada na Polônia.
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Nesta terça-feira (28), a ex-atleta revelou em entrevista a um jornal polonês ter descoberto a ordem judicial justamente no dia do seu aniversário. Aleksandra se disse "orgulhosa" pela sentença por acusar o presidente da Bielorússia, Aleksánder Lukashenko, de ter fraudado as eleições nacionais de 2020.
Ela contou que era tratada por Lukashenko por "peixinho dourado", algo que mudou depois de ter assinado uma carta pública de protesto contra o governo. "A vida corria bem aos atletas que apoiavam publicamente o regime: investimento, bolsas...", afirmou.
Após ter se posicionado contra o governo, Aleksandra viu seu contrato ser rescindido com o seu clube, que usou como justificativa a Covid-19. Contudo, a ex-nadadora não ficou convencida da explicação, já que segundo a mesma "a doença não existia oficialmente na Bielorrússia".
Mesmo com a prisão e exílio no país, a ex-atleta se recusa a optar pela nacionalidade polaca em detrimento da bielorrussa. "Os regimes políticos vão e vêm e o de Lukashenko tem os dias contados", cravou a atleta.
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