
Uma treinadora de vôlei iraniana, chamada Fahimed Karimi, foi condenada à morte pela justiça do país nesta sexta-feira (1º) por participar dos protestos pedindo por mais direitos para as mulheres no país.
Karimi foi presa durante uma manifestação de Pakdasht e deu socos nos agentes que a detiveram. Desde então, havia sido transferida para três presídios diferentes. Mãe de três filhos, a mulher é a sétima pessoa, ao menos, a ser condenada a pena máxima por protestar.
Desde que a morte da jovem Mahsa Amini foi anunciada pelas autoridades, em 16 de setembro, milhares de iranianos foram às ruas para pedir justiça pela jovem - que faleceu sob custódia da polícia da moral e bons costumes por usar o véu islâmico de maneira errada - e por mais direitos para as mulheres.
Segundo dados das Nações Unidas, mais de 14 mil pessoas foram detidas desde então pelas autoridades iranianas e ONGs locais falam em cerca de 400 mortes pela repressão policial.
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