
Após a sétimo título de Novak Djokovic em Wimbledon , novamente as notícias sobre o sérvio estão focadas em saber se ele poderá ou não participar do US Open, que começa no final de agosto, em Nova York.
Tudo porque o jogador segue se recusando em ser vacinado contra a Covid-19, o que o impediria de disputar a competição, a menos que a legislação atual mude.
A situação foi lembrada pelo jornalista Ben Rothenberg, por meio do twitter, algo que Jelena Djokovic , esposa do jogador, não gostou, especialmente pelo termo utilizado pelo profissional ao se referir a Djokovic .
“A menos que haja uma mudança rápida na lei de imigração dos EUA, Wimbledon será o último Grand Slam do ano de Djokovic . Os EUA exigem que os estrangeiros sejam vacinados para entrar, e Djokovic disse com firmeza que descartou se vacinar, estabelecendo-se como um ícone antivacina”, disse o jornalista.
Indignada com a forma que o jornalista descreveu seu marido, Jelena respondeu. "Me perdoe. Só estou me certificando de que fique registrado que VOCÊ o marcou como referência para os antivacinas por qualquer motivo. Ele simplesmente tomou uma decisão pessoal sobre seu corpo", disse Jelena.
Mas Rothenberg não recuou. “Eu entendo que a escolha é dele, mas também digo que sua decisão de ser tão fortemente contra as vacinas e limitar sua capacidade de jogar torneios o tornou, involuntariamente ou não, um grande ícone do movimento antivacina. Eu testemunhei isso muito claramente durante a Austrália”, respondeu.
A esposa de Djokovic por sua vez, seguiu a discussão. “Você está criando uma narrativa muito crítica que se encaixa em sua visão. Ele está simplesmente escolhendo o que é melhor para o seu corpo. Se ele não joga por ter tomado essa decisão, não tem problema nenhum”, apontou Jelena.
Por fim, o jornalista voltou a criticar a atitude de Djokovic . “Acredito que todos os cidadãos, especialmente figuras públicas, tinham o dever de agir com responsabilidade, com ações e mensagens de saúde pública durante a pandemia. Como alguém que cobriu Djokovic como o campeão influente que é, me decepcionei profundamente em diversas ocasiões. Eu sou muito crítico? Talvez, mas isso é importante”, afirmou Rothenberg.
Se conseguir disputar o US Open, Djokovic tentará o 22° título de Grand Slam da carreira. Entretanto, o jogador não se mostrou preocupado se for proibido.
"Acho que a questão se resume apenas a se eles removem ou não isso (necessidade de vacinação contra Covid) a tempo de eu chegar nos Estados Unidos. Espero ter boas notícias dos EUA, mas, se eu não puder jogar o US Open, tenho que ver o que vou fazer. Pode ser a Copa Davis, a Copa Laver. Não vou jogar torneios apenas para jogá-los ou para marcar pontos", afirmou Djokovic .