Djokovic
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O tenista Novak Djkokovic está abalado mentalmente depois de ter sido expulso da Austrália. É isso o que afirma um dos seus treinadores, o eslovaco Marian Vajda, em entrevista publicada esta sexta-feira pelo diário desportivo "Sport".

De acordo com Vajda "é claro que isso (a deportação) o atingiu mentalmente, que o machucará por muito tempo e que será difícil tirar (o que aconteceu) de sua cabeça".

"No entanto, conheço muito bem o meu aluno. Novak é forte, perseverante e ainda não disse sua última palavra no tênis", disse ele.

Por outro lado, Vajda também criticou o anúncio antecipado que para disputar os torneios Roland Garros (França) e Wimbledon (Reino Unido) será necessário estar vacinado contra o coronavírus.

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"Não entendo por que é importante anunciar isso sobre torneios que serão disputados em maio, quando o mundo não sabe o que vai acontecer com a pandemia no próximo mês. Não quero subestimar a situação, é muito grave, mas qual é o objetivo de discutir isso agora, em janeiro? Isso ainda é um esporte?", perguntou o técnico de Djokovic, que não estava com seu discípulo em Melbourne.

Vajda, que treina o tenista sérvio desde 2006, se reveza com o croata Goran Ivanisevic ao acompanhar Djokovic em torneios mundiais. "Mesmo em minha casa, em Bratislava, eu não conseguia dormir, porque não conseguia acreditar que algo assim fosse possível", lembrou o técnico sobre seus sentimentos durante a disputa com as autoridades de imigração australianas, a quem criticou duramente.

"Foi um processo político. Isso definitivamente terá consequências significativas. Será difícil voltar atrás. Também foi uma invasão de sua privacidade, de sua família", disse Vajda.

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