Djokovic ganha isenção médica e disputa o Australian Open
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Djokovic ganha isenção médica e disputa o Australian Open

O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, garantiu nesta quarta-feira que o país não vai abrir exceções e avisou que o tenista Novak Djokovic corre sérios riscos de ser expulso do país e ser colocado no primeiro avião disponível.

O sérvio, que decidiu não ser vacinado contra a covid-19, encontra-se nesta altura a caminho de Melbourne, onde pretende disputar o Open da Austrália este mês, pois alega que recebeu uma "isenção médica" para poder entrar no país sem a exigida imunização .

Entretanto, a publicação que Djokovic fez nas redes sociais gerou uma onda de revolta na Austrália, com muitos fãs ameaçando boicotar o torneio. Diante da polêmica, Morrison assegura que o sérvio não vai ter um tratamento especial para entrar no país.

"Não haverá regras especiais para o Novak Djokovic, de forma alguma. Estamos à espera que ele chegue e que mostre as provas que suportam a tal isenção médica", explicou o premiê.

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A 'Tennis Australia' e o governo do Estado de Victoria revelaram que Djokovic foi uma das 26 pessoas a beneficiar da isenção para entrar no país.

"O meu entendimento é que qualquer pessoa que queira entrar na Austrália tem de cumprir com as exigências das nossas fronteiras. Agora, no que toca a Novak Djokovic ele vai ter de provar que não pode ser vacinado por razões médicas de modo a poder beneficiar das mesmas regras das pessoas vacinadas. Por isso, temos de esperar que chegue e mostre essas provas. Se forem insuficientes, então não será tratado de forma diferente e será colocado no próximo avião para casa", explicou o governante.

Djokovic conta defender o título no Open da Austrália onde, se voltar a vencer, se tornará o jogador com mais títulos em torneios do Grand Slam (21), com um a mais em relação a Roger Federer e Rafael Nadal.

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