Ainda com uso restrito no Brasil, os canabidinóides têm sido importante no tratamento de ex-atletas com doenças degenerativas.
No Brasil, dois ícones do esporte entram na lista das famílias que veem seus entes queridos ter melhora na qualidade de vida. Maguila e Éder Jofre, ambos diagnosticados com Encefalopatia Traumática Crônica (ECT), são exemplos disso.
Médico dos ex-atletas, o neurologista Renato Anghinah prescreve CBD e doses pequenas de THC para melhorar o bem-estar dos dois. Ele ressalta que não é a cura para doença.
— O Maguila, por ser mais novo, tem um quadro mais comportamental da ECT, de maior agressividade. Depois de dois a três meses de uso, ele melhorou, já fez vídeo no TikTok — conta.
Já Éder Jofre, com quase 85 anos, tem um quadro degenerativo da cognição. Passou a tomar há três meses:
— Não vai reverter a doença, mas ele já voltou a andar melhor, a se alimentar, a falar com as pessoas. No dia que tomou a vacina, ele fez sinal de positivo para o enfermeiro, agradeceu. Antes, ele estava totalmente apático – diz.
Mas o uso de produtos à base de cannabis não se resume a ex-atletas. Quem está na ativa também aproveita os benefícios do CBD em dores crônicas, ansiedade e distúrbios do sono. Permitida pela WADA desde 2018, o CBD vem se disseminando no mundo esportivo lá fora e aqui