A rivalidade entre Brasil e Argentina entra no ringue, no próximo dia 13 de fevereiro. Isso porque, o boxeador brasileiro Patrick Teixeira enfrenta o hermano Brian Castaño , que já foi detentor do título mundial dos médios pela Associação Mundial de Boxe . A luta ocorre no Fantasy Springs, no Estado da Califórnia (EUA).
Campeão mundial na categoria médio-ligeiro pela Organização Mundial de Boxe , Teixeira vai defender seu cinturão e tem se preparado muito para o combate. “Tem tudo para ser uma ótima luta. Vai ser uma guerra. O Castaño, com certeza, está com muita vontade de tirar meu título. Posso dizer que ele é um bom boxeador, mas sou o atual campeão e tenho sede em manter meu cinturão. Sei do meu potencial e estou treinando bastante para o combate”, avaliou o catarinense.
Além da rivalidade entre brasileiros e argentinos, outro elemento promete esquentar o duelo. “A primeira defesa foi marcada para abril do ano passado, mas foi cancelada por causa da pandemia de coronavírus. Quase perdi meu título, mesmo sem lutar, porque eu deveria fazer a defesa obrigatória e meu visto para continuar nos EUA venceu. Houve pressão do staff do argentino para a WBO tirar meu cinturão. Porém, graças ao meu empresário Patrick Nascimento e aos meus advogados, tudo foi resolvido. Conseguimos a documentação a tempo e, agora, a luta finalmente vai acontecer”, relembrou.
Com um cartel de 32 lutas e 31 vitórias (a única derrota foi em uma categoria superior), Teixeira faz parte da equipe International Boxe Group e é um dos lutadores patrocinados pelo Grupo Memorial. Apesar de ser mais velho, Castaño possui menos combates em seu currículo. São 17 no total, com 16 vitórias e um empate.
“Mesmo com a pressão para tirar o meu título, não tenho nada contra o Castaño. Também não tenho nada a favor. Já venci lutadores de outras nacionalidades, inclusive, argentinos, e posso dizer que tem um gosto especial. No entanto, é sempre bom ganhar de qualquer adversário, independentemente da sua origem”, finalizou o brasileiro.