O jogador Didi Louzada , 18.º brasileiro a integrar a NBA e que hoje atua pelo Sydney Kings , contou ter sido vítima de racismo na Austrália .
Por meio de suas redes sociais, ele revelou que saiu com seus amigos para comer e beber, mas foi barrado na entrada de um estabelecimento na cidade de Sydney por um segurança, por conta de suas vestimentas e tatuagens.
"Hoje (sexta-feira) passei por uma coisa que pensei que não aconteceria jamais comigo. Eu e meus amigos fomos em um lugar para comer e beber e o segurança foi racista com a gente. Sim, isso mesmo. O cara nos julgou pelas nossas roupas e pelas minhas tatuagens e porque tenho uma tatuagem no pescoço", escreveu o jogador, em seu perfil no Twitter.
O brasileiro revelou ainda que o segurança ironizou e perguntou se ele era usuário de drogas. "Só queríamos entrar pra comer, beber e ir embora, nada mais. E além de nos julgar, perguntou se a gente usava drogas????? Tirou sarro de mim quando disse que jogava (basquete), quando me perguntou com o que eu trabalhava", relatou.
O ala-armador está atualmente no Basquete da Austrália. Na temporada passada, ele foi draftado pelo Atlanta Hawks , da NBA, mas teve os seus direitos negociados com o New Orleans Pelicans . Sem espaço na franquia americana, ele foi transferido para o Sydney Kings para ganhar mais experiência.
Para a próxima temporada, o capixaba, ala da Seleção Brasileira, acertou sua permanência na equipe, onde vai disputa da NBL 2020-2021 (ainda sem data de início confirmada). Esta será a segunda temporada de Didi no time, onde jogou ao lado do pivô Andrew Bogut, campeão da NBA pelo Golden State Warriors em 2015, no último campeonato.