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Morto nas Filipinas no dia 9 de janeiro desse ano, sob acusação de ser traficante de drogas e ter atirado contra agentes de segurança , o surfista espanhol profissional Diego Bello Lafuente, foi executado pela polícia, segundo conclusão de relatório produzido pela Comissão de Direitos Humanos.

De acordo com as investigações, a polícia das Filipinas também "montou" a cena do crime e os fatos para tentar convencer que o espanhol era um traficante de drogas e que resistiu a prisão. A versão dada na época pelo chefe da operação policial foi "legítima defesa". 

A acusação que o surfista atirou primeiro foi desmontada pelos depoimentos da namorada do espanhol, vizinhos e câmeras de segurança. Bello apareceu baleado atrás de um muro, perto de sua casa, com uma arma e uma pochete que continha um saco de cocaína. No entanto, a namorada do jovem de 36 anos declarou ter ouvido tiros segundos depois de Bello Lafuente descer da motocicleta e se preparar para entrar em casa. Não houve vozes de aviso para ele parar, como observou a polícia. Vizinhos alegaram que também não ouviram gritos antes do tiroteio. A namorada de Diego disse ainda que após os primeiros tiros, e um silêncio, foram ouvidos mais dois detonações, que ela atribui a tentativa da polícia para mostrar que Diego havia disparado uma arma.

Além disso, antes do crime, Diego estava com alguns amigos em um bar e as câmeras de segurança do estabelecimento mostraram que o surfista espanhol não usava pochete ou mochila.

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Para comprovar que o surfista não atirou, seu corpo foi exumado e um relatório do Instituto Anatômico Forense de Madrid, onde foi realizada uma autópsia, não encontrou restos de pólvora em suas mãos. Além disso, pelo menos um impacto corresponde a um tiro disparado à queima-roupa e com o corpo caído no solo.

Outro relatório do Instituto de Medicina Legal de Madrid afirma que o espanhol não fazia uso de entorpecentes pelo menos nos últimos oito meses. Seu irmão Bruno afirmam que Diego não consumia e nem traficava drogas.

“Tudo aponta para uma execução sumária”, conclui o relatório da Comissão Filipina de Direitos Humanos.

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