
Após grande polêmica em setembro, depois de dar uma uma bolada na juíza de linha e ser desclassificado do US Open , o número 1 do mundo, o sérvio Novak Djokovic, novamente virou o centro das atenções ao repetir o "feito".
No duelo contra Khachanov, pelo torneio de Roland Garros, o tenista acertou um dos juízes enquanto tentava uma rebatida. Ao acertá-la com a estrutura da raquete, a bola foi parar no rosto do árbitro, que aceitou o pedido de desculpas e resistiu bem ao impacto.
A cena fez lembrar o caso anterior, quando o tenista, que havia acabado de ter seu serviço quebrado na partida contra o espanhol Pablo Carreño Busta durante o US Open, mandou a bola na direção do fundo de quadra e acertou em cheio o rosto da juíza de linha.
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A profissional foi ao chão imediatamente e, após ser atendida, saiu de quadra andando. Após a árbitra de cadeira discutir com o supervisor do torneio, foi decidido pela desclassificação do tenista. A juíza, aliás, chegou a ser ameaçada de morte, com o falecimento do seu filho sendo usado para atacá-la .
O acidente aconteceu no estádio Artur Ashe, em Nova York, onde apenas duas quadras mantiveram a tradição de usar juiz de linha durante as partidas. Em todas as outras, o sistema eletrônico foi usado, por conta da pandemia do coronavírus.
Chama a atenção que Djokovic defendeu no último sábado que os árbitros sejam substituídos por máquinas.
- Com todo o respeito pela tradição e cultura que temos neste esporte, quando se trata de pessoas presentes na quadra durante uma partida, incluindo árbitros de linha, eu realmente não vejo uma razão para que todos os torneios neste mundo, nesta era de tecnologia avançada, não teria o que tivemos durante o torneio em Nova York - disse.