A atleta brasileira Karen Jonz , tetracampeã mundial de skate vertical, postou um vídeo em seu canal "Garagem de Unicórnio", na Snack, maior rede multiplataforma brasileira de social vídeo, contando o motivo de ter desistido de tentar uma vaga para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 .
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A atleta brasileira e influenciadora contou que sua categoria - vertical - acabou não entrando no cronograma do skate das Olimpíadas e que, desde então, vem tentando fazer a transição para as selecionadas. Ela contou, inclusive, que em 2018 acabou correndo no circuito de park, o STU.
"Não foram todas as etapas, mas participei de algumas e foi o suficiente para eu perceber algumas coisas. A primeira delas foi que eu não estava achando muito divertido, principalmente por eu não ter o mesmo desempenho que eu tinha no vert, lugar que eu estava mais acostumada e conseguia dar mais manobras e que eu gostava mais. Eu me sentia um pouco frustrada de eu não conseguir andar bem do jeito que eu gostaria", disse Karen Jonz.
Confira o vídeo completo:
Ela disse também que para uma competição de alto nível como é uma Olimpíada, por exemplo, é necessário ter 100% de certeza de que está fazendo a coisa certa, e não é assim que ela está se sentindo no momento.
"Eu sei disso porque quando eu ganhei o X-Games e o Mundial, essa questão nem passava pela minha cabeça. Eu tinha muita convicção do que eu tinha que fazer e não titubeava em momento algum. Eu tinha uma certeza muito sólida de que eu queria estar alí e do que eu tinha que fazer, eu tinha medo, mas não tinha dúvida nenhuma e dessa vez não está acontecendo isso", comentou.
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Karen, que é mãe da pequena Sky, de três anos de idade, contou que antes de engravidar fazia uso de antidepressivos e calmantes, mas que a partir do momento em que descobriu a gravidez, parou de tomar. Mas após seis meses do nascimento da filha, ela voltou a sentir os sintomas, dessa vez piorados, e aí decidiu buscar tratamentos alternativos, melhorando sem o uso de nenhuma medicação.
"Hoje eu não tomo mais nada, minha vida mudou bastante, principalmente meus hábitos e a forma como eu enxergo meu corpo, a minha relação com limites, que era algo que eu não tinha antes, pode ser que isso me ajudasse um pouco na performance, porque quando você é um atleta de alto rendimento, você tem que exigir do seu corpo até não ter mais recurso, até você dar o seu melhor e chegar onde você quer", finalizou a atleta brasileira .