Scott Blackmun, chefe do Comitê Olímpico dos EUA, renunciou o cargo por questão de saúde: câncer de próstata
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Scott Blackmun, chefe do Comitê Olímpico dos EUA, renunciou o cargo por questão de saúde: câncer de próstata

O chefe do Comitê Olímpico dos Estados Unidos, Scott Blackmun, renunciou ao cargo nesta quarta-feira (28) por questões de saúde. De acordo com um comunicado divulgado pela organização, o dirigente de 60 anos revelou ter câncer na próstata e então, irá se afastar para realizar todo o tratamento da doença. Blackmun ocupou o cargo por oito anos, e será substituído interinamente por Susanne Lyon, membro do conselho da entidade dos EUA.

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A renúncia de Blackmun acontece justamente meses depois dele ter sido muito criticado pela maneira que conduziu o escândalo de abusos sexuais do ex-médico da seleção de ginástica dos EUA , Lary Nassar. As críticas ganharam força após uma reportagem do jornal Wall Street Journal, na qual apontava que a entidade não teria feito nada para intervir nas acusações do ex-médico, em 2015. Após o ocorrido, diversos senadores norte-americanos pediram a renúncia de Blackmun.

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"Devido a situação de saúde dele, nós mutuamente entendemos que era melhor que deixasse o cargo para que fosse nomeada outra pessoa em seu lugar", disse Larry Probst, presidente do Comitê norte-americano. No entanto, para o advogado que representa as atletas assediadas por Nassar, John Manly, a renúncia do dirigente foi forçada pelos membros da entidade.

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Escândalo de abuso sexual de ex-médico

Larry Nassar foi condenado até 125 anos de prisão por abuso sexual de mais de 200 mulheres
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Larry Nassar foi condenado até 125 anos de prisão por abuso sexual de mais de 200 mulheres

Após o escândalo envolvendo Nassar, que segundo as autoridades abusou sexualmente de mais de 260 mulheres, esta é a quarta renúncia. Além de Blackmun, toda a diretoria da ginástica dos EUA, o presidente e o diretor da Universidade de Michigan, onde Nassar trabalhava, também renunciaram. Entre as 260 mulheres que Nassar teria abusado, quase 200 delas testemunharam contra ele na audiência de setença, realizada no começo de 2018. Nassar foi condenado até 125 anos de prisão.

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