Michael Phelps também é jogador de poker
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Michael Phelps também é jogador de poker

Michael Phelps se consagrou no Rio de Janeiro como o maior atleta olímpico de todos os tempos. Fechou a sua trajetória nas piscinas com 23 medalhas de ouro, 3 de prata e 2 de bronze, com o mundo ao seus pés, com as intermináveis discussões sobre uso de doping, se Phelps é um Alien ou um ser que a ciência não conseguirá estudar e nem decifrar. Tudo isso aos 31 anos. O garoto do Maryland começou a nadar por pressão dos pais, aos 7 anos, hoje, passados 24 anos e muitos milhões de dólares, o mundo inteiro quer saber o que será da vida do nadador.

Olimpíada do Poker: a história da World Series ao longo dos anos

Onde o poker entra nessa história? – Bem, Michael Phelps é figura fácil nas mesas mundo afora, seja em atividade ou quando estava suspenso, dedicou um bom tempo para praticar esse esporte. Sua primeira aposentadoria veio após o ano de 2012, já no ano seguinte, Phelps jogou o evento principal do PCA (pagando 10 mil dólares), torneio que marca a abertura da temporada, nas Bahamas, e que conta com os melhores jogadores do mundo, e também participou da World Series of Poker. Acabou não indo longe em nenhum dos dois eventos, mas atraiu os holofotes para o jogo, o que é sempre bom e mostrou que se sente a vontade nas mesas.

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Michael Phelps em ação no poker

Seus mentores no Poker são Jeff Gross, um profissional que já faturou 2,7 milhões de dólares em prêmios e o famoso “mágico” Antonio Esfandiari, nascido no Irã e radicado nos Estados Unidos, que além de ser um personagem fantástico e que vale uma coluna aqui, já faturou mais de 27 milhões de dólares em prêmios, sendo o terceiro maior ganhador da história do Poker.

Michael Phelps também é amigo de Tony Gregg, outro jogador profissional, que contou com a sua torcida quando venceu o evento principal da etapa de Montreal, Canadá, do World Poker Tour 2012, adicionando a sua conta 416,1 mil dólares à sua conta. Ao longo da sua carreira, Gregg amealhou mais de 11 milhões de dólares em premiações. Se depender dos mestres, Michael Phelps irá longe no Poker.

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Por que o Poker?

O Poker tem sido muito importante para manter a competitividade de atletas já retirados em seus esportes. A constante adrenalina, o processo de tomada de decisão, a convivência com outros atletas e o fato de manter viva a competitividade, além de poder seguir testando seus limites, tem atraído aqueles que já se retiraram, e mesmo entre os que estão ativos, é uma excelente ferramenta de diversão.

São muitos os exemplos de jogadores que mesmo sem se profissionalizar, são vistos constantemente nos eventos do jogo mundo afora. Ronaldo, Neymar e Cristiano Ronaldo são embaixadores de um grande site de poker, que já teve o tenista alemão Boris Becker ocupando a mesma função. Fernando Scherer, colega de Phelps, Gustavo Kuerten, Maurren Maggi, Rodrigão do Vôlei, Paulo Henrique Ganso, Dejan Petkovic, Oscar Schmidt, Yevgeni Kafelnikov, Gerard Piqué e Bruce Buffer são nomes de outros esportes que se interessam e participam dos grandes torneios de Poker.

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Eu não apostaria num regresso de Michael Phelps as piscinas, mas colocaria minhas fichas numa provável carreira como jogador de Poker e com boas possibilidades de êxito. Mesmo aos 31 anos, o agora ex-nadador não terá problemas com a disciplina do jogo. Quem nada 15km por dia em treinamentos está preparado, não importa a idade. Lidar com a pressão, seja na hora de passar um blefe, ou na bolha da premiação de um torneio, também não será problema para quem tem 28 medalhas olímpicas no peito. Não demoraremos a escutar: “Phelps is all-in!”

*Victor Marques, o Vitão, é ex-jogador profissional de poker, narrador, repórter e blogueiro do Superpoker e do Bandsports

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