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A União Brasileira de Mulheres solicitou formalmente à Confederação Brasileira de Surf que brasileiro João Paulo Azevedo, conhecido como JP Azevedo, seja banido de qualquer competição realizada aqui no Brasil.

Isso porque, ele foi flagrado agredindo a também surfista Sara Taylor, em uma praia de Bali . As informações são do jornalista Ancelmo Gois, do jornal "O Globo".

Representada pelos advogados Carlos Nicodemos e Maria Fernanda Cunha, a entidade cita o grave caso de misoginia e violência contra a mulher, além dos comentários posteriores feitos pelo próprio surfista após a repercussão das agressões.

Relembre o caso

A surfista Sara Taylor foi violentamente agredida após uma disputa por onda na Indonésia. 

Diante do fato, ela compartilhou vídeos da agressão em seu perfil no Instagram e pediu ajuda para identificar o responsável. Em meio a repercussão, o agressor foi apontando como sendo o surfista brasileiro João Paulo Azevedo, conhecido como JP.

Os registros mostram que JP, que está sem camisa, a agrediu com um soco no rosto ainda dentro da água. Já na areia, o agressor pode ser visto dando socos e pontapés na vítima. Ele também ataca a amiga da surfista, identificada como Charlie McHarg, que filmava o ocorrido.

Após o ocorrido, a marca "Quebra Onda", que patrocinava o atleta, anunciou o fim da parceria.

Por sua vez, o surfista pediu desculpas pelo ocorrido. "Não estou legal. Tenho uma filha e um filho, família para cuidar. Trabalho duro. Estou focado na minha família. Me redimi, pedi desculpas, não foi minha intenção agredir ninguém, quanto mais uma mulher", afirmou.

JP venceu vários campeonatos de surfe capixabas. Atualmente, ele mora em Bali e é casado com uma galesa.

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