O ex- UFC
Vitor Belfort foi atacado em suas redes sociais após compartilhar uma foto do presidente Jair Bolsonaro
ao lado da Ministra dos Direitos Humanos Damares Alves. O atleta mostrou apoio a Bolsonaro e atacou a esquerda com um discurso publicado pelo próprio presidente.
"Eu apoio meu presidente @jairmessiasbolsonaro e a sua equipe.
- Enquanto a esquerda busca meios de descriminalizar a pedofilia, transformando-a em uma mera doença ou opção sexual, apresentei um PL que aumenta em 50% a pena para esses crimes.
- Parabéns @min_direitoshumanos @damaresalvesoficial1 pela iniciativa do PL e defesa da família", compartilhou Vitor Belfort
, que mora nos Estados Unidos.
A repercussão não foi das melhores e, apesar de Vitor receber o apoio de alguns fãs, outros internautas o atacaram. "Você apoia um presidente que o mesmo não se importa com a vida humana. Se está tão satisfeito com o governo do próprio, por que não mora no Brasil?", disse um internauta.
Você viu?
"Seu presidente é o Trump", disse outro seguidor. Um internauta ressaltou o fato de Belfor morar nos Estados Unidos e falou sobre as eleições no Brasil. "Morando na gringa não teve coragem nem de vir votar na última eleição".
Vitor Belfort vive nos Estados Unidos com a esposa, Joana Prado, e os filhos, onde treina e tem sua própria academia.
Vale ressaltar que o PL 236/2012, citado por Bolsonaro, tramita no Senado desde 2012 e foi apresentada pelo ex-presidente e ex-senador José Sarney (MDB-AP) e estava sob a relatoria do senador Antonio Anastasia (PSDB).
O projeto de lei em questão trata de uma proposta de novo Código Penal e não propõe a legalização da pedofilia, ao contrário do que quer afirmar o atual presidente da república.
No artigo 186, o projeto propôs a redução de 14 anos para 12 anos o limite de idade da vítima na qualificação do crime de "estupro de vulnerável", um agravante do crime de estupro. Acima do limite de idade, a violência sexual não deixaria de ser considerada crime de estupro.
Durante as eleições de 2018, aliás, o candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, foi alvo de uma notícia falsa que afirmava que ele defendia a legalização da pedofilia.