A brasileira Gabi Castrovinci, conhecida pela alcunha de "Raquel" na luta livre, e a norte-americana Santana Garrett, venceram a dupla Marti Belle e Jayme Jaymison e conquistaram o cobiçado cinturão do Shine Wrestling, federação feminina do esporte mais prestigiada do mundo. A vitória aconteceu neste final de semana na cidade de Tampa, na Flórida, Estados Unidos.
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Gabi Castrovinci entrou para história como a primeira brasileira a ganhar o cinturão e coloca o nome do País na história do wrestling mundial. Vale lembrar que ela também foi a primeira lutadora do Brasil a participar do WWE, principal torneio de luta livre do mundo e bastante difundido nos Estados Unidos.
Gabi Castrovinci: de faxineira "escravizada" a grande nome da luta nos EUA
Fora dos ringues ela também fez sucesso no ano de 2016, já que fechou um contrato com a marca de suplementos 5% Nutrition. "Não é apenas o número de seguidores nas redes sociais que conta. A empresa procura aquela porcentagem da população que realmente luta por seus sonhos não importa que aconteça. Me identifico muito com esse ideal", exaltou a morena de 30 anos.
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Visando 2017
A musa brasileira da luta agora pensa em realizar sonhos maiores, tentando se destacar também no bodybuilding. "Todo esporte tem a musculação como o seu alicerce. E com o apoio do meu coach Thiago Santisteban sei que posso ter um incrível futuro nos palcos. Não vou abandonar a luta livre, mas quero valorizar o que sempre me deu força para prosseguir em qualquer área: o fisiculturismo", comentou.
"Meu ideal é continuar motivando e ajudando as pessoas ao meu redor. Não decepcioná-las é o meu maior sucesso", completou.
Antes de conquistar o cinturão, a paranaense já havia vencido a americana Tessa Blanchard, garantindo sua invencibilidade na Shine Pro Wrestling. Gabi Castrovinci precisou de menos de 14 minutos para derrotar a atleta da terceira geração de lutadores da renomada família Blanchard, após três tentativas do golpe Flat Liner.
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Gabi Castrovinci atualmente mora em Orlando e chegou a catar lixo nos primeiros anos em que morou nos Estados Unidos. "Antes do meu primeiro casamento eu morava com meu pai, que era lixeiro. Pegávamos muita roupa no lixo. Televisão, sofá, microondas, torradeira... Foram poucas coisas que compramos no começo da nossa trajetória aqui. Tudo o que a gente tinha era dado de presente ou era do lixo", contou a brasileira.