Os ajustes táticos que destravaram o Flamengo contra o Cruz Azul

Em entrevista coletiva, Filipe Luís explicou que mudanças no intervalo da partida deram controle à equipe brasileira

Filipe Luís beija medalha de campeão do Derby das Américas
Foto: Adriano Fontes/Flamengo
Filipe Luís beija medalha de campeão do Derby das Américas

O técnico  Filipe Luís afirmou que foram "ajustes internos táticos" que fizeram o  Flamengo  vencer o  Cruz Azul por 2 a 1, com dois gols de  Arrascaeta, na tarde desta quarta-feira (10). O rubro-negro abriu o placar, mas sofreu o empate e conviveu com muita pressão até o fim da primeira etapa. A postura mudou após o intervalo, com domínio da equipe brasileira.

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Quais foram os ajustes

Filipe Luís promoveu somente uma mudança para a primeira etapa: a saída de Samuel Lino para a entrada de Gonzalo Plata . Com isso, o treinador ganhou mais possibilidades tanto na ponta quanto no meio de ataque, já que Plata dividiu a responsabilidade com  Bruno Henrique . A segunda mudança foi a saída de  Carrascal para a entrada de  Everton Cebolinha, com características mais insinuantes e em boa fase desde que se recuperou de lesão. 

Com a nova formação, o time soube pressionar ainda melhor e contou com  Erick Pulgar como um motor no meio de campo. As imagens da partida até mostraram um momento em que o treinador perguntou se o volante estava bem. O gol da vitória saiu poucos minutos depois de um bom lance de Plata, no qual  Varela  escapou pela direita e permitiu que o ponta desse um drible em dois adversários e chutasse colocado, mas para fora.

Foi Cebolinha quem encontrou Arrascaeta dentro da área dois minutos depois, mas o uruguaio tentou passe para Bruno Henrique. O lance foi cortado pela zaga e a bola retornou para o camisa 10, que bateu com categoria e contou com a tecnologia de linha de gol para validar o lance. Com o resultado,  De La Cruz  e  Luiz Araújo  entraram nas vagas de  Jorginho  e Arrascaeta.  Saúl  substituiu Pulgar nos acréscimos. 


O que disse Filipe Luís

"Bom, primeiro, a qualidade do adversário. É uma equipe com muita qualidade, uma equipe que tenta jogar. Como eu bem falei antes do jogo, na prévia aqui na coletiva, dois times com uma proposta muito parecida."

"Eles arriscaram mais, até o ponto de nos dar, entre aspas, um gol, pelo risco excessivo que eles correram na saída de bola. Mas isso também trouxe com que eles rompessem a nossa pressão algumas vezes e isso nos empurrou para trás. A partir do gol, nosso time deu um passo para trás no quesito da pressão, mas principalmente foi na fase ofensiva."

"No momento de ter a bola, perdemos muitas bolas, escaparam domínios, escaparam bolas simples. Isso fazia com que cada perda da posse da bola eram dois, três minutos correndo atrás da bola. Isso matou o nosso jogador de ataque, e nosso time sofreu, sofreu muito, porque os dois times, tanto o nosso como o do Cruz Azul, são times que estão acostumados a jogar e procurem ter uma bola."

"Foi um tempo, alguns ajustes internos, táticos. A equipe se sentiu melhor, jogou melhor e, a partir daí, nos encontramos no terreno onde nos sentimos confortáveis. Então dominamos o jogo, chegamos mais fácil na área do adversário, fizemos eles correrem atrás da bola. Isso facilitou todo o processo no segundo tempo, conseguimos o gol de forma merecida, tivemos outras chances."

"E me lembrou bastante até 2019, aquele jogo contra o Al-Hilal. O primeiro tempo muito difícil, até acabamos perdendo o primeiro tempo e depois o segundo tempo muito bom, porque não é fácil vencer, não é fácil vencer sempre. E o Cruz Azul também, havendo uma sequência de momentos importantes na temporada, os dois times mentalmente estavam se adaptando ainda ao que é a competição, e uma vitória que eu dou muito valor."