- Espanha e Inglaterra lideram as cotações para o título da Copa
- Mbappé e Kane são os principais favoritos à artilharia
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A aproximação da Copa do Mundo de 2026 reacende debates sobre favoritismo, possíveis surpresas e candidatos à artilharia. As casas de apostas já projetam cenários variados, mas o desempenho recente das principais estrelas e seleções ajuda a entender por que determinados nomes despontam, e por que outros podem surpreender.
Por um lado, Brasil, Espanha, Inglaterra, França e Argentina surgem como os candidatos mais sólidos ao título. Por outro, há um ambiente favorável a surpresas, especialmente em uma Copa ampliada e com maior diversidade competitiva.
O Brasil é favorito na Copa 2026?
O Brasil figura entre os principais candidatos ao título, mas não com a mesma distância vista em outras eras. A equipe chega à Copa em meio a um processo de reconstrução, combinando jovens decisivos, como Estêvão, com remanescentes experientes, no caso de Casemiro. A força do elenco, somada ao desempenho competitivo em grandes torneios, sustenta o Brasil no bloco de elite.
Ainda assim, Espanha, França e Inglaterra aparecem como concorrentes diretos, todas com elencos renovados, sistemas táticos consolidados e jogadores entre os melhores do mundo em suas posições. A Argentina, atual campeã mundial, também se mantém no páreo, sustentada pelo entrosamento e pela continuidade do trabalho iniciado em 2021.
Messi briga com Mbappé e Kane
Mesmo aos 38 anos, Lionel Messi chega ao ciclo da Copa em grande forma. Na temporada 2025, o argentino anotou 37 gols em 43 partidas pelo Inter Miami, mantendo números de elite e mostrando que ainda pode decidir em alto nível. O histórico em Mundiais, coroado pelo desempenho com a conquista do título em 2022, reforça o argumento de que Messi segue como nome viável na disputa pela artilharia, especialmente em um torneio mais longo, que tende a beneficiar jogadores com regularidade ofensiva.
Entre os concorrentes diretos, Haaland, Mbappé e Kane aparecem com força por sua capacidade constante de finalização. Já Vinícius Júnior, peça-chave da Seleção Brasileira, vive fase menos goleadora no Real Madrid: na atual temporada europeia, soma cinco gols em doze partidas da LaLiga. Apesar disso, seu impacto vai além dos gols, o que o coloca como principal candidato brasileiro à artilharia.
Zebras na Copa? Possibilidade pequena
Se há algo que as últimas edições da Copa ensinaram é que surpresas são inevitáveis. A ampliação do torneio para 48 seleções aumenta a margem para resultados inesperados, especialmente na fase de grupos. Porém, isso não se reflete nas cotações, onde as seleções com mais qualidade técnica são as favoritas.
Na chave do Brasil, Marrocos surge como potencial pedra no sapato após a histórica campanha no Mundial de 2022, quando chegou na semifinal. Escócia e Haiti correm por fora, mas tendem a adotar posturas físicas e reativas que podem dificultar os jogos.
Brasil 100% na fase de grupos: última vez em 2006
A busca por uma campanha perfeita na fase de grupos é, para o Brasil, um desafio que não se repete há bastante tempo. A última vez que a seleção avançou com 100% de aproveitamento ocorreu em 2006, quando venceu Austrália, Japão e Croácia. Desde então, os Mundiais têm mostrado um padrão de consistência, mas não de perfeição: em 2010, 2014 e 2018, o Brasil somou duas vitórias e um empate, enquanto em 2022 acumulou duas vitórias e uma derrota.
Gol de falta do Brasil na fase de grupos não sai desde 2002
A possibilidade de o Brasil voltar a marcar um gol de falta na fase de grupos de uma Copa do Mundo desperta certo saudosismo. Afinal, a última vez que isso aconteceu foi em 2002, quando Roberto Carlos acertou uma cobrança potente na vitória por 4 a 0 sobre a China, no Mundial da Coreia e Japão.