Após a derrota por 3 a 0 para o Internacional que deixou o na 18ª posição e 77,6% de chance de rebaixamento segundo o Departamento de Matemática da UFMG, o técnico Abel Braga iniciou sua coletiva de imprensa pós-jogo com explicações sobre o episódio de homofobia. Em sua apresentação no clube, no último domingo (1º), ele citou a camisa rosa do clube e disse que “parecia time de viado”.
"Quem perde filho não é homofóbico"
Nesta quarta-feira (3), o treinador fez uma relação entre o caso de homofobia e a morte de seu filho, João Pedro, em acidente doméstico em 2017.
“Quero fazer uma colocação daquilo que houve na última coletiva, onde eu fui relatar uma brincadeira que aconteceu no treinamento e criou uma polêmica muito grande. Eu já me desculpei, não deveria ter falado absolutamente nada naquele momento", disse o treinador, que completou.
"Só quero que vocês entendam uma coisinha: preciso fazer esse parênteses porque é a minha vida. Eu perdi um filho com 19 anos. Quem pede um filho não é homofóbico. Quero que vocês entendam isso. Foi uma brincadeira em que eu fui o juvenil, não devia ter falado nada ali e pronto, aquilo passava”, disse Abel.
Desespero na rodada 38
Na última rodada do Brasileirão, no próximo domingo (7), o Internacional recebe o Bragantino e precisa vencer desesperadamente pois está dois pontos atrás do Fortaleza, o primeiro colocado fora da zona de rebaixamento. Com 41 pontos, o Colorado precisa passar dos dos seguintes adversários na tabela: Vitória (42 pontos), Fortaleza (43) e Ceará (43).