Fabrício Bruno deu passe errado, e Mitoma marcou
Reprodução/ge tv
Fabrício Bruno deu passe errado, e Mitoma marcou

O Japão mudou o jogo contra o Brasil em 25 minutos. Estava 2 a 0 para a seleção brasileira, em Tóquio, quando Fabrício Bruno deu passe errado e Mitoma fez o primeiro dos donos da casa, iniciando a reação que faria com que a partida terminasse em 3 a 2 para os Samurais Azuis. Essa foi a primeira derrota da Seleção principal para o Japão, para olhar atônito do técnico Carlo Ancelotti

O jogador do Cruzeiro não teve muita sorte na partida, para falar a verdade. Após a falha do primeiro gol, as câmeras do estádio mostraram a frustração de Fabrício Bruno, que socou o ar e lamentou a entregada. O empate veio em chute de Nakamura, que desviou no zagueiro antes de ir para a rede, mas foi dado como gol do japonês na súmula. 

O que disse Fabrício Bruno

Sobre o lance

"Infelicidade minha, queria seriamente pedir desculpa. Acima de tudo, ressaltar também que não é um lance que me define como jogador. Toda minha carreira até aqui sempre passei por dificuldades. Talvez seja um lance que o pé de apoio ficou longe e sem força. Então é um erro meu, eu assumo a responsabilidade, peço desculpa a todo torcedor brasileiro. Acho que, acima de tudo, é filtrar o momento, sentir a dor, mas ter a cabeça erguida para seguir adiante. E sempre em busca de novas oportunidades. Então sou grato a todos que me ajudaram, ao pessoal do vestiário que me deu confiança nesse momento difícil. Porque, acima de tudo, um jogador nunca está disposto a falhar. Mas isso só acontece com quem está lá dentro. Infelizmente, hoje foi o meu dia. Então, pedir desculpa e seguir adiante."

O que não funcionou

"Acho que o que não funcionou é que a gente fez um grande primeiro tempo. E logo no começo a gente teve o primeiro gol. Aí acaba que dá uma abaixada animicamente. Mas é para servir de aprendizado, tirar as coisas boas daqui para levar para frente e ter a cabeça boa, sempre em busca de novas oportunidades para a Copa do Mundo."

Copa do Mundo

"Até a Copa do Mundo tem muito tempo. Então, é o que eu falo: um erro não vai me definir como jogador. Talvez possam querer rotular, possam querer criticar, isso faz parte do processo. Mas me definir como jogador, um jogo de 45 minutos e um lance é impossível. Talvez eu peça para as pessoas não serem covardes a ponto de me crucificarem por um erro que infelizmente aconteceu. Então é servir de aprendizado, sentir a dor e ter a cabeça fria nesse momento. Filtrar esse lance e seguir adiante com o meu clube, em busca de mais oportunidades na Seleção."

Presença na Copa sob risco

A disputa para vagas na zaga está acirrada. São nomes praticamente garantidos  Marquinhos, do PSG,  Gabriel Magalhães, do Arsenal, e  Éder Militão, do Real Madrid.  Alexsandro, do Lille, foi bem nas duas vezes em que foi convocado e está à frente na preferência.  Beraldo, do PSG, não foi mal, mas também não brilhou. 

Fabrício Bruno foi convocado em duas oportunidades, tendo também dois jogos como titular. A outra partida em que ele iniciou foi contra a  Bolívia, a outra derrota da Seleção sob o comando de Ancelotti. Ele recebeu um cartão amarelo no jogo. 

Contra a Bolívia, Ancelotti teve dinâmica parecida com os amistosos deste mês: o Brasil havia vencido o Chile por 3 a 0, mas o técnico promoveu muitas alterações no time titular e manteve somente dois atletas entre os 11 nas duas partidas. Após a vitória contra a Coreia do Sul, três titulares começaram a partida contra o Japão. 


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