Lewandowski é o líder da seleção polonesa
Reprodução/Instagram
Lewandowski é o líder da seleção polonesa

Principal artilheiro do Barcelona na temporada, Robert Lewandowski chegou ao clube em 2022. Na época, a equipe blaugrana sofreu um golpe e por pouco não perdeu quase R$ 6 milhões.

Segundo a rádio Cadena SER, da Espanha, o clube transferiu a quantia a um fraudador que se passou por Pini Zahavi, empresário do polonês. Ele havia enviado um e-mail ao Barça se passando pelo agente israelense, solicitando o depósito de uma porcentagem da comissão prevista na assinatura do vínculo.

A publicação explica que o documento exigia a transferência de um milhão de euros (R$ 6 milhões aproimadamente) a uma conta localizada no Chipre, aberta no mesmo mês, em nome de Michael Hermanus Gerardus Demon, que supostamente seria um advogado.

O Barcelona chegou a realizar a transferência, mas o banco a bloqueou por considerar uma movimentação de alto risco, afinal, nenhum valor tinha sido recebido pela conta anteriormente. O clube diz ter sido vítima de uma tentativa de golpe, mas que a quantia já foi recuperada e não chegou ao golpista.

O agente Pini Zahavi diz que tomou conhecimento do caso um mês depois de Lewandowski assinar com o Barcelona. O clube chegou a questioná-lo, na época, se ele havia solicitado a transferência. O israelense avisou que não havia encaminhado aqueles emails. 

A investigação revela que o golpista encaminhava emails ao Barça e pressionava para que a transação fosse efetuada, ameaçando ainda denunciar o clube à Uefa. O autor do crime teria também contatado o banco do Chipre, para pressioná-los quanto a aprovação da transferência.

A apuração do caso contou com a agência investigativa Paper Trail Media, da Alemanha, juntamente com o consórcio Projeto de Denúncia de Crime Organizado e Corrupção (OCCRP).

Advogado?

Localizado pela investigação, Michael Hermanus Gerardus Demon, de 51 anos, na realidade não é advogado. Vivendo na Holanda, ele afirmou não ter conhecimento do caso e alega que teve documentação roubada para que a conta fosse aberta no banco do Chipre. Pelo lado da empresa, o banco defende seus protocolos e categoriza como "impossível" que documentos roubados possam ser utilizados para abrir uma conta lá.

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