O vídeo de jogadores argentinos entoando cânticos racistas e transfóbicos
após o título da Copa América segue tendo grande repercussão negativa. Na última quinta-feira, o goleiro Hugo Lloris
se manifestou sobre o caso polêmico.
"A canção é ofensiva e discriminatória. Este foi um ataque ao povo francês, principalmente aos franceses que possuem famílias de origem africana. Eles merecem muitos créditos pelo que fizeram no futebol nos últimos quatro ou cinco anos. Mas, quando você vence, é um exemplo para os outros, especialmente para as crianças", afirmou.
Ídolo do futebol francês, Lloris foi campeão mundial com a França em 2018. O goleiro, que por muitos anos defendeu o Tottenham, agora atua na MLS pelo LAFC.
Entenda o caso
Depois da conquista da Copa América, Enzo Fernández fazia uma live no Instagram no momento em que alguns atletas argentinos entoaram um cântico racista.
O meia do Chelsea chega a interromper a transmissão enquanto eles iniciavam a música, porém, ainda foi possível ouvir: "Corre a bola, eles jogam na França mas são…".
"Jogam pela França mas são de Angola", "O pai é cambojano, mas o passaporte é francês", dizem outros versos que não aparecem no vídeo.
Segundo informações da “Sky Sports”, o time inglês vai abrir uma investigação e pode punir o atleta pelo cântico. Nas redes sociais, os zagueiros Fofana, Disasi e Badiashile, o lateral Malo Custo, o meia Ugochukwu e o atacante Nkunku, todos franceses, pararam de seguir Enzo. Cabe ressaltar que a Federação Francesa pretende ir á Fifa contra a Argentina cobrando explicações.
Veja abaixo a galeria de fotos de Enzo Fernández, pivô da polêmica:
