Volte oito anos no tempo. Mais especificamente a 26 de junho de 2016. Naquele dia chegava ao fim a primeira e única edição da Copa América
disputada em solo estadunidense. Era dia de drama argentino personificado em Messi,
festa chilena e praticamente nenhuma presença brasileira no gramado do Metlife Stadium, em East Rutherford (New Jersey), nos EUA.
O único brasileiro em campo era o árbitro Héber Roberto Lopes. A Seleção, à época comandada por Dunga, não chegou sequer à fase de mata-mata da Copa América Centenário. Na etapa de grupos, o time canarinho empatou com o Equador, goleou o Haiti, mas perdeu para o Peru e terminou em terceiro lugar de sua chave.
Neymar não fora liberado pelo Barcelona, em um acordo que confirmou o atacante nas Olimpíadas do Rio. Os destaques da equipe eram Alisson, Daniel Alves, Casemiro, Philippe Coutinho, entre outros.
O Chile
acabou conquistando a Copa América em 2016, seu segundo título na competição - o primeiro foi no ano anterior, em casa. Era a coroação e o último suspiro de sucesso de uma geração apontada como uma das mais talentosas da história do país andino. Claudio Bravo, Medel, Vidal, Aránguiz, Sánchez e Vargas estavam naquela equipe.
Para levantar o troféu, a final foi contra a Argentina, que já havia sido derrotada na decisão da Copa América de 2015, também para o Chile. E novamente foi nos pênaltis. Messi foi para a primeira cobrança, isolou e se desesperou após o companheiro Biglia parar no goleiro chileno. Primeiro, o craque tentou esconder o choro, mas depois se expôs. O rosto aos prantos foi o símbolo do fracasso, e o camisa 10 chegou a anunciar que não jogaria mais por seu país após a quarta final perdida.
A Argentina só voltaria a ser campeã novamente na Copa América de 2021, em pleno Maracanã, contra o Brasil, 28 anos após ter conquistado o torneio pela última vez. Messi liderou a seleção hermana no fim do jejum continental e também no título da Copa do Mundo, que viria no ano seguinte.
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