A Alemanha começa nesta sexta-feira (14) sua caminhada na Euro 2024. Os anfitriões encaram a Escócia, às 16 horas (de Brasília), pelo Grupo A. Normalmente, o fator casa é tratado como uma “vantagem” extra para quem joga ao lado de seu torcedor. Mas, em determinados casos, pode significar uma pressão maior.
É o que acontece com a seleção alemã. Os recentes fracassos da equipe após o título da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, pressionam o time na competição europeia. O primeiro deles ocorreu dois anos após a conquista do Mundial. A Alemanha chegou às semifinais da Eurocopa de 2016, mas acabou perdendo para a França por 2 a 0. Uma derrota considerada normal, apesar de doída, mas os torcedores não imaginavam o que viria na sequência.
O primeiro vexame aconteceu na primeira edição da Nations League, também em 2016. A equipe ficou em terceiro lugar em um grupo composto por Holanda e França. Com isso, a Alemanha foi rebaixada, mas a Uefa mudou o regulamento e manteve os alemães na elite.
Em 2018, o primeiro fracasso em Copa após o tetracampeonato mundial. Atuais campeões, os alemães acabaram se despedindo ainda na fase de grupos na Rússia. A Alemanha caiu no Grupo F, com México, Suécia e Coreia do Sul. Era apontada como a favorita a liderar a chave, mas não foi o que aconteceu. Logo na estreia, derrota por 1 a 0 para o México. Na segunda rodada, vitória por 2 a 1 sobre a Suécia, de virada, o que deu esperança ao torcedor. Porém, na última rodada, um novo revés surpreendente: 2 a 0 para a Coreia do Sul. E assim a Alemanha voltava mais cedo para casa.
Já em 2021, a seleção alemã se despediu precocemente da Eurocopa. O time chegou até as oitavas de final, mas perdeu para a Inglaterra por 2 a 0. No ano seguinte, um novo vexame em Copa do Mundo. No Catar, os alemães caíram na fase de grupos pela segunda vez seguida. A equipe perdeu para o Japão, de virada, na estreia. Depois empatou com a Espanha e derrotou a Costa Rica por 4 a 2. A vitória, no entanto, não foi suficiente, uma vez que o Japão venceu a Espanha e avançou.
Neste período de fracassos, o time também sofreu uma goleada por 6 a 0 para a Espanha, pela Nations League, e foi derrotado pelo Brasil, na disputa da medalha de ouro nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Além disso, uma goleada sofrida diante do Japão resultou na demissão do técnico Hansi Flick.
Um dos astros da Alemanha, Toni Kroos admitiu que o fato de ser a anfitriã aumenta a pressão: "Em toda a competição, a seleção anfitriã sempre carrega uma pressão maior dos que as concorrentes. Temos uma grande responsabilidade pela atmosfera criada aqui no nosso país", afirmou o jogador, que vai pendurar as chuteiras após a competição.
No Grupo A da Euro, além de enfrentar a Escócia, a Alemanha também medirá forças com Hungria e Suíça.
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