Materazzi está no Rio de Janeiro
Repordução
Materazzi está no Rio de Janeiro

O ex-zagueiro campeão do mundo pela Itália, em 2006, Marco Materazzi , está no Brasil onde participará do O Grande Jogo, um reality organizado pela Blockchain. Em entrevista ao Uol, Materazzi se derreteu por dois astros da história do futebol brasileiro: Ronaldo Fenômeno e Adriano , o Imperador.

Na visão de Materazzi , Ronaldo é o maior da história. "Para mim, não é o brasileiro mais importante da história da Inter. É o melhor jogador da história. Para mim. Isso é subjetivo. É bastante subjetivo o que eu estou dizendo, porque o que Ronaldo, pelo que fazia 30 anos atrás, e ele tivesse a sorte de não ter problemas físicos, teria vencido dez, 12, 13 bolas de ouro porque era inalcançável”, disse Materazzi. 

Ele comparou as habilidades de Ronaldo com dois astros da atualidade: Cristiano Ronaldo e Lionel Messi. O italiano foi companheiro de Fênomeno na Inter e também adversário. “ Ronaldo fazia as jogadas de Messi, com a velocidade de Cristiano Ronaldo, para comparar com dois jogadores da era moderna. Fazia coisas que nenhum outro estava no grau de fazer, pela velocidade e pela técnica que colocava na execução”, completou. 

Materazzi ainda revelou um pedido ao brasileiro em seu última dia no clube italiano. “O último dia que ele veio a La Pinetina (CT da Inter), quando fomos vê-lo, ele queria ficar na Inter. Pedi de joelhos para que ele ficasse na Inter, porque com ele seria divertido e ganharíamos ainda mais. Mas ele disse: 'Não posso mais estar com esse treinador. Se ele sair, eu fico'. Mas o clube escolheu. Eu chorei, porque o meu sonho era jogar com ele”. 

Um outro brasileiro encantou o ex-zagueiro. Adriano Imperador , que havia chegado a Inter Milão junto com Materazzi. Durante a entrevista, ele contou a origem do apelido. “Chegamos juntos, Adriano e eu. O episódio que temos, ainda meio desorientados no clube, é que jogamos cerca de dois, três dias depois, contra o Real Madrid. E ele fez o gol que fez Adriano ser descoberto na Europa. Na cobrança de falta, eu me apresento para bater. Era com Di Biaggio. O técnico falou: 'Não, Adriano chuta'. Ele mandou aquele míssil para Casillas. Ganhamos o troféu Bernabéu, que muita gente não ganhou. Talvez duas, três. Com aquele gol, quase no final, vencemos o troféu. Eu abraço o Di Biaggio caindo e rindo, porque não era possível que fizesse aquele gol. Ali nasceu o Imperador". 

Por fim, o italiano afirma “que se sente como um brasileiro". “"Eles são alegres e eu também sou. Me sinto um pouco brasileiro, como espírito. Mas são caras excepcionais, que vivem a vida como deve ser vivida. Viveram o futebol como alegria e não como trabalho. Nós somos personagens públicos, mas temos a grande sorte de fazer de um trabalho o nosso divertimento. Porque ao fim, é nossa paixão. Essa é a felicidade quando você vai a campo, alegre e transmite alegria para as pessoas”.

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