A ausência de Lionel Messi
na goleada do Inter Miami em amistoso disputado em Hong Kong
virou motivo de revolta para os fãs e também para o governo local.
Na noite do último domingo, o governo de Hong Kong emitiu duas declarações, afirmando estar "extremamente desiludido" e também ameaçando retirar os 1,9 milhões de euros (R$ 10 milhões) de financiamento público à organizadora do evento, a Tatler Asia.
“Uma das principais condições do nosso acordo de financiamento com a Tatler Asia era que Messi participasse no jogo durante pelo menos 45 minutos, exceto por motivos relacionados com a sua condição física e segurança”, disse Kevin Yeung, secretário da Cultura, Esporte e Turismo em Hong Kong, durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira.
“Ontem, antes do jogo começar, [...] Tatler Asia reafirmou que Messi iria jogar no segundo tempo”, explicou.
(Confira abaixo a galeria de fotos de Lionel Messi)
Yeung afirma que o governo local tentou negociar com a organizadora após constatar que o argentino não entrou em campo no início da segunda etapa do jogo. O governo pediu para que outras possibilidades fossem “estudadas, como Messi entrar em campo para cumprimentar seus torcedores e receber o troféu”, disse Yeung. "Infelizmente, como você pode ver, isso não funcionou."
Após a partida, o técnico Tata Martino falou sobre a situação de Messi e pediu desculpas aos torcedores.
"Foi uma decisão tomada junto com o corpo médico. Corríamos muito risco de agravar suas lesões. Entendemos a decepção que têm da gente. Pedimos desculpas", disse.
Além de Messi, Luis Suárez também não esteve em campo no amistoso da equipe norte-americana contra um time formado por jogadores de clubes do campeonato local.