Daniel Alves será julgado por estupro a partir desta segunda-feira (5)
Reprodução/Twitter
Daniel Alves será julgado por estupro a partir desta segunda-feira (5)

Nesta segunda-feira (5), começa o julgamento de  Daniel Alves na Espanha, que ocorrerá em três sessões até quarta-feira, dia 7 de fevereiro.

Preso preventivamente desde o dia 20 de janeiro do ano passado, o jogador é acusado pelo estupro de uma jovem de 23 anos, dentro do banheiro de uma boate de Barcelona, em dezembro de 2022.

Veja galeria de fotos de Daniel Alves:

Daniel Alves (novo) Reprodução/Instagram
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O julgamento ocorre após mais de um ano de especulações e de diferentes versões apresentadas por Daniel e seus advogados. O Ministério Público da Espanha pedirá uma pena de nove anos de prisão, enquanto a defesa da suposta vítima quer uma condenação por 12 anos, pena máxima prevista para esse tipo de crime no país.

A seguir, confira abaixo as evidências que pesam para a acusação do jogador, levantadas pelo jornal 'O Globo'.

Cinco versões diferentes
Ao longo do processo de investigação, Daniel Alves mudou sua versão sobre os fatos cinco vezes. Toda vez que uma nova prova era apresentada, o jogador concedia à Justiça um depoimento diferente.

Primeiramente, Alves alegou não conhecer a vítima e que nunca haviam se encontrado. Depois, ele disse que ela entrou no banheiro em que ele já estava usando, mas que não haviam se tocado. Na terceira versão, o jogador revela que houve sexo oral e que a mulher teria "se atirado" para cima dele. Em seguida, Daniel confirma que houve penetração e que a suposta vítima havia consentido com a relação. Além disso, ele diz que mentiu sobre os fatos para preservar a imagem da mulher e esconder a infelidade de sua esposa na época, Joana Sanz.

Por fim, em sua quinta versão, que deve ser dita no julgamento, a defesa do jogador irá culpabilizar a embriaguez no dia do ocorrido, argumentando que o acusado "não tinha plena consciência do que fez". A alegação não esteve presente em nenhuma dos outros depoimentos, e por isso, veículos espanhóis consideram como uma tentativa desesperada de diminuir a pena do jogador.

Depoimento sólido da vítima
Enquanto Daniel Alves mentiu e apresentou um discurso contraditório, a vítima prestou um depoimento sólido e que vai de encontro com a acusão inicial descrita por ela à polícia no dia 2 de janeiro de 2023.

O auto de prisão preventiva do jogador, que se encontra em cárcere desde o dia 20 de janeiro do ano passado, diz que a declaração da jovem foi “contudente” e “persistente”, sem contradições, segundo o jornal 'El País'.

Exames comprobatórios
Além do depoimento, os exames médicos pelos quais a vítima passou no Hospital Clínic após deixar a boate comprovam que foi detectada a presença de sêmen nas roupas íntimas da jovem e em seu vestido.

As amostras foram analisadas pelo Instituto Nacional de Toxicologia e Ciências Forenses da Espanha e confrontadas com amostras cedidas pelo jogador. Todos os testes foram positivos, demonstrando que o material genético de Daniel Alves estava presente nas amostras.

A amostra relativa ao conteúdo intravaginal da vítima também comprovou que houve penetração durante a relação, divergindo com os relatos iniciais do jogador que alegava ter ocorrido apenas sexo oral.

Câmeras de segurança
As câmeras da boate são outro elemento importante para a investigação do caso. Elas apontam que a mulher teria ficado por cerca de 15 minutos no banheiro com Daniel Alves, confrontando o depoimento do atleta que alegava ter permanecido por cerca de dois minutos no banheiro.

As imagens também mostram a suposta vítima em situação de fragilidade após a volta do banheiro da boate. Segundo informação do jornal 'El Periodico', a vítima do jogador estava chorando e teria ido diretamente atrás de sua prima para receber apoio. 

Tatuagem
A descrição de uma tatuagem íntima do jogador pela suposta vítima é a evidência mais recente do caso e foi revelada pelo diário espanhol 'El Mundo'. A menção à tatuagem se chocou com a versão inicial do jogador de que ele teria permanecido vestido no episódio, diz o jornal, e feito com que Daniel Alves mudasse seu discurso.

Pedido de liberdade negado
Por fim, a junção das evidências foram suficientes para que o Ministério Público da Espanha não acolhesse os pedidos da defesa de Daniel Alves para que o jogador respondesse o processo em liberdade.

Em todas as ocasiões, a juíza designada para o caso afirmou que já havia "indícios suficientes" de uma agressão sexual, e a prisão foi mantida.

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