Daniel Alves está preso desde o último dia 20
Reprodução/Twitter
Daniel Alves está preso desde o último dia 20

Preso em Barcelona desde janeiro deste ano, Daniel Alves pode ser condenado a 9 anos de prisão caso a justiça espanhola acate o pedido do Ministério Público.

O atleta é acusado de estupro, e além do longo período na prisão, o MP incluiu no pedido uma indenização à vítima no valor de 150 mil euros, devido a um quadro de "transtorno de estresse pós-traumático de intensidade globalmente elevada, com repercussão funcional e limitações de várias áreas de funcionamento" por conta do episódio. Desde o ocorrido, a mulher realiza tratamento psiquiátrico com uso de remédios.

Além disso, foi anexado ao processo um documento detalhado sobre a noite do crime. As informações foram divulgadas pelo programa de rádio espanhola Y Ahora Sonsoles.

Daniel Alves (novo)
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No documento a mulher conta que estava na boate Sutton com sua prima e uma amiga quando Daniel Alves e seu amigo as convidaram para uma área privada do estabelecimento, e que elas cederam por conta da insistência dos homens. A vítima relata que a partir deste momento as agressões sexuais começaram, e que pelo comportamento do atleta, deu para "perceber os interesses" dele rapidamente.

Mais tarde, ainda naquela madrugada, a vítima diz que acompanhou Daniel Alves para outro local da boate após convite do atleta, mas não sabia que se tratava de um local fechado. Lá, o jogador a colocou numa cabine do banheiro e fechou, impedindo que ela saísse.

O documento narra que a partir deste momento o brasileiro utilizou de força e após sentar no vaso sanitário, agarrou a vítima pela cintura em uma atitude "depreciativa" em relação à resistência da mulher, e a fez cair de joelhos, batendo repetidamente em seu rosto e pedindo para que ela disesse obscenidades. A vítima relata que no momento, ficou com falta de ar pelos momentos de “angústia e terror” vividos.

Daniel Alves não obteve sucesso ao tentar fazer sexo oral na vítima, posteriormente a penetrou sem preservativo. O brasileiro saiu “imediatamente depois” do ato, deixando a vítima no banheiro. Ela saiu do banheiro procurando a prima, e na saída do local, caiu em lágrimas. Um segurança da boate a atendeu, ativou o protocolo de agressão sexual e deu início aos procedimentos de cuidado com a vítima e denúncia do crime.

Ao mesmo tempo em que a vítima era acolhida pelo segurança, Daniel Alves e seu amigo saíram do local "rapidamente", sem falar com as mulheres.

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