O ex-jogador Ryan Giggs
, ídolo do Manchester United
, foi inocentado das acusações de agressão a sua ex-namorada e a irmã dela.
Durante audiência no Manchester Crown Court, o caso contra Giggs foi arquivado pelo Crown Prosecution Service (CPS). A juíza Hilary Manley, responsável pelo caso, determinou que o galês não era culpado nas três denúncias.
Segundo a BBC, o júri não conseguiu chegar a um veredito após mais de 20 horas de deliberações depois de um julgamento de quatro semanas, em agosto do ano passado.
O novo julgamento deveria começar no dia 31 de julho. Porém, o promotor Peter Wright KC disse ao Manchester Crown Court que o CPS não prosseguiria com o caso.
Segundo ele, Kate Greville (ex-namorada de Giggs) "indicou falta de vontade" de depor em um novo julgamento, já que depor no primeiro "cobrou seu preço" sobre ela e sua irmã.
Wright afirma que houve esforços para descobrir por que Kate não estava disposta a cooperar com um segundo julgamento, mas os advogados de acusação não acharam apropriado emitir uma intimação para obrigá-la a depor pela segunda vez.
Ainda de acordo com o promotor, não havia perspectiva realista de condenação na primeira acusação de comportamento abusivo e controlador, e não era mais do interesse público prosseguir com o processo nas outras acusações de agressão à Kate Greville e sua irmã.
Entenda o caso
Giggs foi acusado de agredir sua ex-parceira, Kate Greville, e sua irmã, Emma, em novembro de 2020. Além disso, também existiam acusações contra o ex-jogador de futebol por comportamento coercitivo e controlador sobre Kate durante todo o tempo em que durou o relacionamento.
O galês se declarou inocente em várias ocasiões. A primeira quando foi libertado sob fiança com a condição de não entrar em contato com as vítimas e respeitar uma ordem de restrição. Também o fez por meio de uma declaração escrita.
Diante do caso, o ex-jogador foi retirado de suas funções como técnico do País de Gales, sendo substituído por Rob Page, que se classificou para a Copa do Mundo de 2022.