
A escolha de Cristiano Ronaldo por atuar na Arábia Saudita não caiu nas graças de alguns que acompanham a trajetória do atacante.
Henrique Raposo, cronista do jornal português ‘Expresso’ e da rádio ‘Renascença’ e especialista em História e Ciência Política, criticou a forma como CR7 ‘abriu a porta’ no futebol árabe ao aceitar ir para o Al Nassr, em janeiro.
“O problema começa com o Ronaldo, que se transformou num idiota útil de uma ditadura, uma das piores do mundo, e abriu a porta para outros jogadores serem também idiotas úteis de uma ditadura que se está a tentar legitimar. Há aqui um personagem, o Mohammad bin Salman, que está a ‘secar’ o poder local e está a fazer da Arábia Saudita uma espécie de ditadura Europeia, com um estado centralizado e ditatorial. Em troca deu alguns direitos às mulheres, mas deu agora e pode tirá-los daqui a uns anos, se lhe der jeito”, diz Henrique Raposo, ainda lamentando a situação:
“É um pouco triste vermos jogadores de futebol que são estrelas, símbolos e exemplos para as nossas crianças, não só na Europa mas no resto do mundo, a se transformarem em idiotas úteis de uma ditadura”.
Craques do futebol mundial estão seguindo o caminho de Cristiano Ronaldo e aceitando propostas astronômicas do Oriente Médio. Recentemente, Benzema e Kanté foram anunciados pelo Al-Ittihad.