Daniel Alves está em prisão preventiva há quatro meses e, após ter dois recursos negados pela Justiça, aguarda na cadeia uma decisão sobre o suposto caso de estupro que teria cometido em uma boate de Barcelona.
Nessa sexta-feira, o depoimento da prima da jovem que faz as alegações, e que estava com ela na noite do ocorrido, veio à luz e trouxe detalhes importantes sobre o que poderia ter ocorrido naquela madrugada.
"Os dois estavam dançando. Ela me disse que (Daniel Alves) estava insistindo para os dois irem embora e que ela perguntou para onde, mas ele não respondeu", apontou.
A prima apontou, então, que a acusadora "foi voluntariamente" ao banheiro, onde acusa ter sido estuprada e agredida. "Ela pensou que eles iriam conversar e eu disse a ela: 'Vai resolver isso'. Passaram-se 15 ou 20 minutos. Daniel Alves voltou primeiro. Ela estava com a cara estranha, me disse que ele tinha causado muitos danos e que queria ir embora", apontou.
A prima apontou ainda que a vítima teve medo de denunciar, já que iria enfrentar uma pessoa famosa e ninguém acreditaria nela. "Disseram para a gente que tinha que acionar o protocolo (de possível estupro) e ela não não queria denunciar", conta.
No depoimento, a prima ainda mostrou ao juiz as mensagens trocadas com Bruno, amigo de Daniel Alves e que também estava na boate. As conversas ocorreram dias depois do ocorrido.
“Vamos ser irmãos. Nem sempre estou por perto, mas o que você precisar estou aqui”, escreveu o também brasileiro. A prima da suposta vítima então respondeu. "Muito obrigado e igualmente. Feliz Ano Novo".